terça-feira, 28 de junho de 2011

A história dos hackers


A origem do termo hacker - hoje sinônimo de pessoas que anonimamente invadem sistemas de e-mails e websites - vem dos anos 50 e 60, quando um hack era apenas uma solução inspirada ou elegante para qualquer problema.

No Massachussetts Institute of Technology (MIT), onde a palavra teria surgido, os primeiros hacks eram trotes, brincadeiras. Em um deles, estudantes do instituto colocaram uma réplica de um carro de patrulha do campus no topo do prédio principal.

Ao longo do tempo, o termo ficou associado a programadores de computador, que começavam a ganhar espaço no MIT e em outras partes do mundo. Para esses pioneiros, um hack era uma façanha de programação.

Esses feitos era muito admirados por combinar conhecimento específico e instinto criativo.

Poder masculino

Os estudantes do MIT também começaram a moldar as características do atual mundo dos hackers. Naquela época, como hoje, os atos tendem a ser realizados principalmente por homens jovens e adolescentes.

A razão disso foi explicada em um livro sobre os primeiros grupos de hackers, escrito pelo autor de ficção científica Bruce Sterling.

Segundo ele, homens jovens se sentem frequentemente incapazes, impotentes. O conhecimento aprofundado de um assunto técnico dá a eles poder, mesmo que sobre máquinas.

"A profunda atração exercida por essa sensação de ser parte de uma elite de poder tecnológico não pode ser subestimada", ele escreveu.

Esta primeira geração de hackers era formada por garotos que mexiam na rede de telefones, se infiltravam nos primeiros sistemas de computadores e se gabavam de seus feitos em murais.

Apelidos

Indivíduos começaram a adotar apelidos, enquanto grupos de hackers escolhiam nomes bombásticos como Legion of Doom ("Legião da Perdição", em tradução livre), Masters of Deception ("Mestres do Artifício") ou Neon Knights ("Cavaleiros de Neon").

À medida em que a sofisticação dos hackers de computação foi aumentando, eles começaram a entrar no radar da polícia e do Poder Judiciário.

Nos anos 80 e 90, parlamentares americanos e britânicos aprovaram leis que permitiam que hackers fossem levados aos tribunais.

Uma série de operações veio em seguida, culminando com a chamada Operação Sundevil, liderada pelo serviço secreto americano em 1990.

Mas esses esforços não conseguiram parar os hackers. Com a internet cada vez mais onipresente, novos grupos surgiram, sempre ansiosos por mostrar suas habilidades.

Bem x Mal

Em 1998, integrantes de um grupo de hackers chamado L0pht disseram diante do Congresso americano que eles poderiam derrubar a internet em 30 minutos.

O hacker conhecido como Mafiaboy demonstrou o que podia fazer tirando do ar sites de grandes empresas como Yahoo, Amazon, Ebay e CNN.

Outro, autodenominado Dark Dante, usou seus conhecimentos ao manipular as linhas telefônicas de um programa de rádio para que ele pudesse ser o 102º a ligar e ganhar um Porsche 944.

Para Rik Ferguson, pesquisador na área de segurança na Trend Micro, ações como estas mostram como os hackers cruzam a linha entre atividades legais e ilegais.

"Os grupos podem ser tanto chapéu branco como chapéu preto, às vezes cinza, dependendo de sua motivação", diz Ferguson.

Os coletivos de hackers são geralmente classificados como "chapéus brancos" - os "mocinhos", que informam às empresas sobre as falhas de segurança encontradas em seus sistemas e sites -, "chapéus pretos", considerados como criminosos que pretendem lucrar com as informações confidenciais obtidas, e "chapéus cinza", cujo principal objetivo seria fazer brincadeiras e causar danos leves em seus alvos.

Mas mesmo estas definições são relativas: quem é hacker para um pode ser "hacktivista" para outro.

Ameaça globalizada

Os hackers podem ter surgido nos Estados Unidos, mas se tornaram um fenômeno global.

"Mais recentemente, apareceram grupos ao redor do mundo em lugares como Paquistão e Índia, onde há uma competição acirrada entre os hackers", diz Ferguson.

Na Romênia, grupos como o HackersBlog atacaram várias empresas. Na China e na Rússia, acredita-se que muitos hackers trabalhem como agentes do governo.

Atualmente, uma das práticas mais comuns é o hacker modificar o site atacado, deixando uma mensagem em destaque, algo semelhante à assinatura de um pichador.

Segundo o Zone-H, um website que monitora ataques de hackers, mais de 1,5 milhão de modificações deste tipo foram realizadas em 2010, o maior número já registrado.

O aumento desta prática não deve ser atribuído à melhor qualidade das aulas de computação nas escolas ou ao maior emprenho de jovens interessados em tecnologia.

Na verdade, a explosão talvez seja consequência direta da popularidade dos Attack Tool Kits ("Kits de Ferramentas de Ataque"), programas desenhados para explorar buracos na segurança dos websites e que estão disponíveis na internet.

O autor Bruce Sterling tem uma ideia do que isso pode representar no futuro.

"Se a confusão durar bastante, ela vai acabar se transformando em um novo tipo de sociedade - ainda o mesmo jogo de história, mas com novos jogadores, novas regras." BBC Brasil - Todos os direitos reservados. É proibido todo tipo de reprodução sem autorização por escrito da BBC.

Fonte: http://www.estadao.com.br/noticias/tecnologia,saiba-mais-sobre-a-historia-dos-hackers,736270,0.htm

segunda-feira, 27 de junho de 2011

Aids


Detectada no final da década de 1970, a AIDS se configurou rapidamente como uma das maiores ameaças à saúde pública no século XX.

A grande capacidade de contágio, a elevada taxa de mortalidade e um quadro clínico arrasador fizeram desse mal um dos mais graves problemas sanitários e sociais que o homem moderno tem a enfrentar.

A AIDS (sigla de acquired immune deficiency syndrome, ou síndrome da imunodeficiência adquirida) é provocada por uma infecção virótica que danifica o sistema imunológico humano. Em conseqüência, todo o organismo fica exposto a outras infecções, como pneumonia, tuberculose, diarréia etc...

A infecção inicial é provocada pela contaminação direta do sangue por fluidos corpóreos que contenham o retrovírus HIV (sigla inglesa de "vírus da imunodeficiência humana"). Os retrovírus se reproduzem com a ajuda de uma enzima chamada transcriptase, que torna o vírus capaz de copiar (transcrever) suas informações genéticas em uma forma que possa ser integrada no próprio código genético da célula hospedeira. Assim, cada vez que a célula hospedeira se divide, produzem-se também cópias do vírus, cada uma das quais contém o código virótico.

A moléstia desenvolve-se em três fases. Inicialmente, o HIV entra na corrente sangüínea e provoca o desenvolvimento de anticorpos. Os sintomas aparecem na segunda fase: suores noturnos, febre, diarréia, perda de peso, cansaço e infecções incomuns. A AIDS é, a rigor, a terceira fase do processo, em que surgem as chamadas infecções oportunistas e, finalmente, sobrevém a morte. Os anticorpos do HIV podem ser detectados no organismo duas a oito semanas após a inoculação, mas o vírus fica incubado entre um ano e meio e cinco anos antes que surjam sintomas.

O vírus se transmite pelos fluidos corpóreos, particularmente o sangue e o sêmen. Assim, o contato social com o soropositivo não configura risco de contágio. Por outro lado, a pessoa que ignora estar contaminada pode transmitir a doença. A situação de risco mais importante é a relação sexual, especialmente a anal, pois a mucosa do reto é mais frágil que a da vagina e se rompe facilmente durante o coito, abrindo caminho à entrada do vírus na corrente sangüínea. Outro fator de risco são as transfusões de sangue. A terceira é a aplicação de injeções com agulhas contaminadas. E a quarta é a gestação; a mulher infectada muitas vezes contamina o feto.

A doença foi detectada pela primeira vez em 1979, entre homossexuais masculinos americanos. Por apresentar sintomas parecidos com os de outras moléstias, pôde a princípio passar despercebida e assim expandir-se rapidamente. O primeiro diagnóstico foi feito em 1981, e em 1983 o vírus foi identificado na França, por uma equipe do Instituto Pasteur. Em 1985, criou-se o primeiro método para descobrir no sangue anticorpos do vírus da AIDS.

No início da década de 1990 foi testada uma série de medicamentos contra o HIV. Nenhum deles, porém, mostrou-se capaz de curar a doença. O único que efetivamente conseguia retardar a evolução do mal -- embora ao custo de pesados efeitos colaterais, sobretudo a anemia -- era o AZT (azidovidina). Outro campo de pesquisa eram os remédios contra as infecções oportunistas. Nenhum deles, porém, apresentava resultados comprovadamente eficazes. Apesar dos esforços, a AIDS espalhava-se rapidamente e se previa que no ano 2000 o número de infectados pelo HIV poderia chegar a quarenta milhões em todo o mundo.

A grande arma contra a AIDS é a prevenção. As campanhas sanitárias recomendam, em primeiro lugar, relações sexuais estáveis, com um mínimo de parceiros. Em segundo, o uso de preservativos (camisinhas). Em terceiro, para injeções usar exclusivamente seringas e agulhas descartáveis ou esterilizadas e, nas transfusões, sangue testado. E, finalmente, que as mulheres infectadas evitem ter filhos.



Fonte: http://www.renascebrasil.com.br/f_aids2.htm; Youtube

quarta-feira, 22 de junho de 2011

Lampião, Herói Ou Bandido?


Virgolino nasceu no dia 07 de Julho de 1897, no Sítio Passagem das Pedras, na Serra Vermelha, atual Serra Talhada. Seus pais eram José Ferreira e Maria Sulena da Purificação.

O bando do mais temido dos cangaceiros, entrava cantando nas cidades e vilarejos. Com chapelões em forma de meia lua ricamente ornamentados com moedas de ouro e prata e roupas de couro, os bandidos chegavam a pé e pediam dinheiro, comida e apoio. Se a população negasse, a cantiga cedia lugar à marcha fúnebre: crianças eram seqüestradas, mulheres violentadas e homens, rasgados a punhal. Mas, caso os pedidos fossem atendidos, Virgolino Ferreira da Silva, o Lampião, organizava um baile e distribuía esmolas.

Na manhã seguinte, antes que os soldados da volante viessem, o bando partia em fila indiana, todos pisando na mesma pegada. O último ia de costas, apagando o rastro com uma folhagem.

Foi assim por quase três décadas. Vagando por sete Estados, Virgolino semeava terror e morte no sertão. O fracasso das operações preparadas para capturá-lo e as recompensas oferecidas a quem o matasse só aumentaram a sua fama. Admirado pela sua valentia, o facínora acabou convertido em herói. Em 1931, o jornal New York Times chegou a apresentá-lo como um ROBIN HOOD DA CAATINGA, que roubava dos ricos para dar aos pobres. O próprio Lampião, era tão vaidoso, a ponto de só usar perfume francês e de distribuir cartões de visita com sua foto. Gostava também, de entrar nos povoados atirando moedas.

Fisicamente, Lampião era um homem de 1,70 m de altura, amulatado, corpulento e cego de um olho. Adorava adornar seus dedos com anéis e usava no pescoço lenços de cores berrantes, preso por valioso anel de doutor em Direito.

Era, porém, um bandido sanguinário. Durante suas andanças, arrancou olhos, cortou línguas, e decepou orelhas. Castrou um homem dizendo que ele precisava engordar. Moças que usassem cabelos ou vestidos curtos ele punia marcando o rosto a ferro quente. Em Bonito de Santa Fé, em 1923, deu início ao estupro coletivo da mulher do delegado. Vinte e cinco homens participaram da violação.

A sua sanha assassina foi despertada em 1915. Virgolino contava com 18 anos quando um coronel inimigo encomendou a morte de seus pais.

- "Vou matar até morrer" - prometeu ele, cheio de ódio e desejo de vingança.

Alistou-se em um bando de cangaceiros e foi logo promovido a líder. Envolveu-se em cerca de 200 combates com as "volantes", que resultaram em um milhar de mortes. As "volantes" eram constituídas de "cabras" ou "capangas" que eram familiarizados com o sertão. Elas acabaram tornando-se mais temidas pela população do que os próprios cangaceiros, pois além de se utilizarem da violência, possuíam o respaldo do governo.

O célebre apelido, recebeu depois de iluminar a noite com tiros de espingarda para que um companheiro achasse um cigarro.

Fonte: http://www.adrenaline.com.br/forum/papo-cabeca/203288-a-era-do-cangaco-70-anos-da-morte-de-lampiao.html

terça-feira, 21 de junho de 2011

Chocolate pode evitar cáries


Químicos do Japão encontraram resultados que evidenciam que certas partes do cacau, o principal ingrediente do chocolate, podem inibir as cáries.

As cáries iniciam quando bactérias do tipo Streptococcus produzem uma molécula adesiva chamada glucan. Isto ajuda a bactéria a se fixar nos dentes e formar a placa bacteriana. Estas bactérias convertem os açúcares em ácidos, que corroem o dente, levando às cáries.

Takashi Ooshima, da Osaka University, no Japão, descobriu que o extrato das cascas de cacau contém agentes anti-cáries. Em um teste com ratos, Ooshima administrou para um grupo água com o extrato, enquanto que o outro grupo tomava apenas água. Após 3 meses de uma dieta rica em açúcar, os ratos que ingeriam extrato de cacau tinham menos de 40% das cáries encontradas no outros ratos.

Ooshima acredita que os resultados poderão levar a novos tratamentos contra as cáries. ”

Pode ser possível usar o extrato de CBH em um líquido para limpeza bucal, ou adicioná-lo ao creme dental.”

Fonte: http://www.vocesabia.net/ciencia/chocolate-pode-evitar-caries/

segunda-feira, 20 de junho de 2011

Bandeiras da França

A Bandeira Nacional da França (também conhecida como a tricolor ou bleu, blanc, rouge), tricolor em três faixas verticais (azul, branca e vermelha), simboliza a Revolução Francesa (1789), sendo que o azul representa o poder legislativo, branco o poder executivo e o vermelho o povo, os três "dividindo" igualmente o poder. Lembrando do lema francês, as cores representam também Liberdade (Liberté), Igualdade, (Égalité) e Fraternidade (Fraternité), na ordem da bandeira, "método" também usado na moeda francesa. Com vínculo à revolução e ao império, ela foi muito rejeitada inicialmente, sendo substituída por uma bandeira branca entre 1814 e 1830. A Revolução de 1830, conhecida também como Revolução de Julho, restabeleceu a antiga bandeira tricolor, que se consagrou definitivamente.



Bandeiras históricas:



Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Bandeira_da_Fran%C3%A7a

Guerra dos Cem Anos


Guerra dos Cem Anos, nome habitual que se dá aos diversos conflitos armados, interrompidos por tréguas e tratados de paz, iniciados em 1337 e que terminaram no ano 1453, entre as duas grandes potências européias da época: Inglaterra e França. O pretexto imediato para a interrupção das hostilidades foi a pretensão dos reis da Inglaterra de ocupar o trono da França. Eduardo III da Inglaterra, da Casa dos Plantagenetas, alegou ser o herdeiro legal do trono francês, já que sua mãe Isabel era irmã do rei Carlos IV da França, que havia sido morto no ano 1328. A resposta francesa defendia que a coroa não podia ser herdada pela linhagem feminina. Desse modo, o trono foi ocupado por Felipe VI, primo do falecido rei. Na verdade, o motivo da disputa residia no fato de que os reis da Inglaterra, desde Guilherme I, o Conquistador, controlavam grandes regiões da França na qualidade de feudos, o que supunha uma ameaça à monarquia francesa. Durante os séculos XII e XIII, os soberanos franceses tentaram, com crescente sucesso, restabelecer sua autoridade sobre esses territórios. Eduardo III temia que o monarca francês, que exercia grande autoridade sobre os senhores feudais da França, lhe privasse do ducado de Guyenne, mantido na qualidade de feudo de Felipe VI. Embora tenham ocorrido crises anteriores, em geral, a data de 24 de maio de 1337 é considerada como o início da guerra: nesse dia Felipe VI arrebatou Guyenne dos ingleses. A animosidade de Eduardo em relação ao monarca francês se intensificou quando a França ajudou a Escócia nas guerras que Eduardo e seu pai haviam iniciado contra os reis escoceses para ocupar o trono desse país. Também a rivalidade entre a Inglaterra e a França para dominar o comércio com Flandres foi considerada uma causa determinante da origem do conflito.

Entre as batalhas mais importantes se destacam as de Crécy (1346), Agincourt (1415) e Patay (1429).

Essa guerra causou milhares de perdas humanas dos dois lados, além de uma enorme devastação dos territórios e das propriedades na França. Teve importantes conseqüências políticas e sociais para esse país: ajudou a estabelecer uma idéia de nação, acabou com todas as pretensões inglesas sobre territórios franceses e tornou possível a criação de algumas instituições de governo centralizadas que prenunciavam o aparecimento da monarquia absolutista. Além disso, esse conflito esteve vinculado a outras questões relativas às relações internacionais da Europa, tais como, a guerra civil castelhana, os confrontos na Sicília entre franceses e a Coroa de Aragão ou as atribulações do Papado de Avignon.

Eduardo III da Inglaterra (1312-1377), rei da Inglaterra (1327-1377), iniciador do longo conflito com a França denominado guerra dos Cem Anos. Era o filho mais velho do rei Eduardo II, da Casa Plantageneta.

Depois de obter o controle da Inglaterra, Eduardo iniciou uma série de guerras. Em 1333, invadiu a Escócia; posteriormente, a França veio em auxílio à Escócia, provocando uma série de discórdias entre Eduardo III da Inglaterra e Filipe VI da França.

Em 1346, Eduardo, acompanhado por seu filho mais velho, Eduardo, o Príncipe Negro, invadiu a Normandia e obteve uma grande vitória sobre os franceses na batalha de Crécy. Depois de vários confrontos, a Paz de Calais (1360) deu à Inglaterra toda a Aquitânia e, em troca, Eduardo desistiu de sua pretensão ao trono da França. Mais tarde, Eduardo rechaçou o acordo firmado na Paz de Calais e voltou a declarar a guerra, mas nessa ocasião, os exércitos ingleses fracassaram. Depois da trégua de 1375, Eduardo manteve algumas de suas possessões na França. Foi sucedido por seu neto Ricardo II.

Plantageneta, dinastia, nome originário de um nome de família da Casa real inglesa de Anjou, fundada por Godofredo IV, conde de Anjou (1113-1151), genro de Henrique I da Inglaterra. A dinastia permaneceu no trono de 1154 a 1485. Seus principais reis foram: Ricardo Coração de Leão, João sem Terra, Eduardo I e Ricardo II; linhagens colaterais: Casa de Lancaster e Casa de York.


Fonte: http://www.clubeacademico.com.br/trabalhos%20escolares/Geografia/Cem%20anos%20-%20o%20%FAltimo%20s%E9culo.doc

A internet para os cegos


Se você tem visão normal, talvez nunca parou para pensar como as pessoas cegas acessam a internet. Pense em como deve ser difícil para um cego ter acesso às informações de um texto longo como esse, em um mundo onde as letras escritas não dizem nada e noções como layout, parágrafos e espaçamento simplesmente não existem.

Mas, para que os deficientes visuais acessem a rede mundial, são necessárias uma série de adaptações fornecidas por softwares, e os programadores ainda encontram dificuldades para resolver algumas.

O que os tais softwares fazem (Voice Over e JAWS são exemplos), basicamente, é converter o texto escrito de uma página em narração sonora. Os programas mais modernos são capazes de “ilustrar” um texto, sonoramente, com uma boa precisão. Os parágrafos são separados por intervalos regulares, os adendos no texto e legendas de fotos são lidos em entonações diferentes, que permitem a identificação. Para isso ser possível, os desenvolvedores do software já solucionaram alguns problemas, mas há outros ainda por resolver.

Imagine uma página qualquer. Pense em todos os textos que você viu hoje e calcule a porcentagem de artigos que você leu por completo, de cabo a rabo. Poucos, não é? O olho e o cérebro humano são seletivos, e vão diretamente para os pontos que interessam mais. Imagine um cego que busca uma informação importante que só aparece no último parágrafo , digamos, depois da 40ª linha. Ele perderá muito mais tempo na internet do que você para conseguir o que deseja. Mas esta dificuldade já está sendo superada, segundo os cientistas. O problema da vez, agora, diz respeito à padronização da formatação textual do que está disponível na internet.

Essa padronização envolve vários processos. Alguns exemplos são o modo como o site registra nas postagens as palavras em itálico, em negrito, as divisões por parágrafos e a organização das palavras em boxes ou em espaços especiais. Sites com vários estilos, entradas para postagens e linhas divisórias, tais como o Facebook, também são difíceis de codificar. Como os cegos não podem apreciar a diferença de elementos visuais na página, existe uma versão do site especialmente compactada para pessoas com deficiência visual. O mecanismo que se desenvolveu para ele, segundo os especialistas, tornou alguns sites “auditivos”, de uso ainda mais fácil que o comum. Os cegos não apenas estão abrindo espaço na internet, como tendo algumas vantagens. Mais do que na hora, né?

Fonte: http://hypescience.com/a-internet-para-os-cegos/

sexta-feira, 17 de junho de 2011

27 dicas para escrever bem



Nada melhor do que ver na prática como os erros mais comuns que cometemos na hora de escrever podem ser horríveis e tornar um texto muitíssimo desagradável.

A lista que segue é fantástica, vale lembrar dela a cada vez que pensarmos em redigir algo.

1. Vc. deve evitar abrev., etc.
2. Desnecessário faz-se empregar estilo de escrita demasiadamente rebuscado, segundo deve ser do conhecimento inexorável dos copidesques. Tal prática advém de esmero excessivo que beira o exibicionismo narcisístico.
3. Anule aliterações altamente abusivas.
4. “não esqueça das maiúsculas”, como já dizia dona loreta, minha professora lá no colégio alexandre de gusmão, no ipiranga.
5. Evite lugares-comuns assim como o diabo foge da cruz.
6. O uso de parênteses (mesmo quando for relevante) é desnecessário.
7. Estrangeirismos estão out; palavras de origem portuguesa estão in.
8. Chute o balde no emprego de gíria, mesmo que sejam maneiras, tá ligado?
9. Palavras de baixo calão podem transformar seu texto numa porcaria.
10. Nunca generalize: generalizar, em todas as situações, sempre é um erro.
11. Evite repetir a mesma palavra, pois essa palavra vai ficar uma palavra repetitiva. A repetição da palavra vai fazer com que a palavra repetida desqualifique o texto onde a palavra se encontra repetida.
12. Não abuse das citações. Como costuma dizer meu amigo: “Quem cita os outros não tem idéias próprias”.
13. Frases incompletas podem causar.
14. Não seja redundante, não é preciso dizer a mesma coisa de formas diferentes; isto é, basta mencionar cada argumento uma só vez. Em outras palavras, não fique repetindo a mesma idéia.
15. Seja mais ou menos específico.
16. Frases com apenas uma palavra? Jamais!
17. A voz passiva deve ser evitada.
18. Use a pontuação corretamente o ponto e a vírgula especialmente será que ninguém sabe mais usar o sinal de interrogação
19. Quem precisa de perguntas retóricas?
20. Conforme recomenda a A.G.O.P, nunca use siglas desconhecidas.
21. Exagerar é cem bilhões de vezes pior do que a moderação.
22. Evite mesóclises. Repita comigo: “mesóclises: evitá-las-ei!”
23. Analogias na escrita são tão úteis quanto chifres numa galinha.
24. Não abuse das exclamações! Nunca! Seu texto fica horrível!
25. Evite frases exageradamente longas, pois estas dificultam a compreensão da idéia contida nelas, e, concomitantemente, por conterem mais de uma idéia central, o que nem sempre torna o seu conteúdo acessível, forçando, desta forma, o pobre leitor a separá-la em seus componentes diversos, de forma a torná-las compreensíveis, o que não deveria ser, afinal de contas, parte do processo da leitura, hábito que devemos estimular através do uso de frases mais curtas.
26. Cuidado com a hortografia, para não estrupar a língüa portuguêza.
27. Seja incisivo e coerente, ou não.

Fonte: http://www.lendo.org/27-dicas-para-escrever-bem/

Chiquinha Gonzaga


A mulher ousada que sacudiu o Rio de Janeiro na segunda metade do século 19 com sua música atendia pelo nome de Francisca Edwiges Neves Gonzaga, ou então, pelo carinhoso diminutivo de Chiquinha Gonzaga.

Sua passagem pela música nacional é também um marco na história das mulheres do país. Feminista, Chiquinha desafiou e transgrediu muitos costumes machistas na época em que viveu, e, ainda mais: é atualmente tida como uma das maiores compositoras e instrumentistas da música brasileira. Sua obra tem mais de 2000 composições.

Nascida no Brasil ainda escravocrata, mais precisamente no dia 17 de outubro de 1847, Chiquinha era filha do rico militar José Basileu Neves Gonzaga e da mulata Rosa Maria de Lima Gonzaga.

Numa época em que a mulher deveria se casar, ter filhos e sair pouquíssimo de casa, devotando toda sua vida ao marido e sendo obrigada a viver dentro de um sufocante regime patriarcal, Chiquinha fez seus estudos de música. Seu professor de piano foi o maestro Lobo.

Ela casou-se aos 13 anos com o oficial de marinha mercante Jacinto Ribeiro do Amaral, o qual nunca aceitou que sua esposa fosse a rodas boêmias, fato que tornou o casamento, imposto pelo pai de Chiquinha, rápido e cheio de brigas.

Aos 18 anos, Chiquinha deixou o marido e saiu de casa. Desfeito o casamento, ela se apaixonou por um engenheiro de estradas de ferro e os dois passaram a viver juntos.

Enquanto ele construía a estrada de ferro da Serra da Mantiqueira, viveram juntos e felizes, percorrendo o interior por causa da obra. Mas quando a construção acabou e eles voltaram ao Rio de Janeiro, o confronto com uma sociedade que os conhecia e os condenava, fez o amor durar pouco tempo. Separaram-se e ela passou a trabalhar, vivendo pobremente.

Sozinha, Chiquinha foi obrigada a dar aulas de piano para sustentar os filhos. Conheceu então o flautista Antônio da Silva Calado, que a introduziu nas festas e rodas de chorões. Num desses encontros com os músicos boêmios do Rio, em 1877, ela compôs, de improviso, a polca "Atraente", seu primeiro grande sucesso:


Foi também nesse período que Chiquinha Gonzaga, desejando entrar no teatro [na época era um tanto fechado às mulheres], musicou o libreto de Artur Azevedo "Viagem ao Parnaso", o qual, apesar de ser esplêndido, foi recusado por vários empresários de teatro por ter sido feito por uma autora, uma mulher. Mas isso não a fez desistir. Escreveu e musicou a peça em um ato "Festa de São João", em 1883.

Dois anos mais tarde, musicou a opereta de costumes "A Corte na Roça", com poesia de Francisco Sodré. A estréia dessa obra ocorreu no Teatro Imperial (mais tarde São José), no Rio de Janeiro, pela companhia portuguesa Souza Bastos. Foi com essa opereta que Chiquinha conseguiu impor-se no mundo musical brasileiro. No mesmo ano, dirigiu os músicos do teatro e a banda da Polícia Militar, tornando-se a primeira mulher a reger uma orquestra no Brasil. Em 1887, fez no Teatro São Pedro, no Rio, um concerto com 100 violões. Nessa época, Chiquinha participava ativamente do movimento pela libertação dos escravos. Vendia de porta em porta suas partituras a fim de angariar fundos para a Confederação Libertadora (organização antiescravista). Com o dinheiro que conseguiu ao vender a partitura de sua música "Caramuru", Chiquinha Gonzaga comprou, em 1888, a alforria do escravo e músico José Flauta, antecipando-se poucos meses à Lei Áurea. Foi também uma participante ativa da campanha pela proclamação da República.

Em 1897, compôs no ritmo rural estilizado do corta-jaca o tango "Gaúcho", lançado na peça "Zizinha Maxixe", de Machado Careca, o qual fez, na época, muito sucesso ao dançar esta música com sua parceira Maria Lino. Machado Careca, quatro anos mais tarde, faria uma letra para a composição, que passaria a se chamar "Corta-Jaca". Esta música fez tanto sucesso que foi incluída na revista luso-brasileira "Cá e Lá", encenada em Portugal e executada numa audição no Palácio do Catete, feita pela esposa do presidente Nair de Tefé. A execução da música de Chiquinha pela esposa do presidente foi considerada na época uma quebra de protocolo, causando escândalo nas altas esferas do poder brasileiro. Rui Barbosa deu o seu "pronunciamento", após a quebra de protocolo feito por Nair de Tefé, sobre a música e a dança da moda "...a mais baixa, mais chula, a mais grosseira de todas as danças selvagens, irmã gêmea do batuque, do cateretê e do samba".

Em 1899, enquanto ouvia o ensaio do Cordão Rosa de Ouro, no Andaraí, Chiquinha compôs a primeira marcha carnavalesca intitulada "Ó Abre Alas":


Depois, em 1902, fez uma viagem à Europa, na qual visitou Portugal, Espanha, Itália, França, Alemanha, Bélgica, Inglaterra e Escócia. Dois anos mais tarde seria convidada para apresentar-se no salão Neuparth, de Lisboa, e na igreja de Nossa Senhora do Amparo, em Benfica, Lisboa. Em 1906, tornou-se muito conhecida do público português ao musicar várias peças de autores portugueses, entre elas, "As Três Graças e A Bota do Diabo". Voltou ao Brasil somente em 1912, para assistir a estréia de "Forrobodó" —opereta em três atos escrita por Luíz Peixoto e Carlos Bittencourt, a qual Chiquinha musicara. A opereta —uma proposital caricatura de um baile da elite brasileira— teve 1500 apresentações e foi um grande sucesso popular.

Lua Branca:


Em 1915, Chiquinha musicou a peça "A Sertaneja", de Viriato Correia. No dia 27 de setembro de 1917, participou da fundação da Sociedade de Arrecadadora, o SBAT. Em 1919, lançou campanha de fundos destinados à construção de uma nova sepultura para Francisco Manuel da Silva, compositor do Hino Nacional Brasileiro. Sua última obra, a música da peça "Maria", de Viriato Correia, data de 1933. Chiquinha morreu em 1935, mas seu trabalho está eternizado na história da música brasileira. Durante a sua vida enfrentou todos os tipos de preconceitos.

Teve problemas com o governo, afrontou muitas "opiniões" maldosas que a sociedade tinha a seu respeito e foi considerada subversiva.

Tudo isso a custa de sua genialidade e de seu espírito libertário. Foi ela quem pela primeira vez promoveu concertos em teatros onde não era permitido a apresentação de certos instrumentos como o violão, pois estes instrumentos mais populares eram considerados pertencentes a um mundo de marginais e prostitutas. Chiquinha foi uma das pessoas responsáveis pela nacionalização da música brasileira num tempo em que tudo vinha da Europa.

A Brasileira:


Fonte: http://almanaque.folha.uol.com.br/chiquinha.htm; YouTube.

terça-feira, 14 de junho de 2011

Vida e carreira política de John Kennedy


Em 1946, foi eleito pelo Partido Democrata como deputado federal pelo estado de Massachusetts. Reeleito em 1948 e 1950. Em 1952, ganhou de Henry Cabot Lodge Jr., do Partido Republicano, a vaga de seu estado no Senado Federal.

Kennedy casou-se em 12 de setembro de 1953 com Jacqueline Bouvier com quem teve 4 filhos, Caroline, John F. Kennedy, Jr., uma filha nati-morta e outro que morreu com dois dias de vida. Nessa época, sofreu duas cirurgias para correção de problemas na coluna vertebral, vindo a quase falecer, recebendo duas vezes o ritual de extrema-unção.

Eleições presidenciais de 1960

No início de 1960, Kennedy declarou-se candidato democrata às eleições presidenciais daquele ano. Vencedor de todas as primárias, Kennedy foi designado pelo Partido Democrata como candidato à Presidência, escolhendo para compor sua chapa o senador Lyndon B. Johnson, do Texas. O oponente republicano era o então vice-presidente, Richard Nixon. A 8 de novembro de 1960, após uma disputadíssima campanha, Kennedy vence por uma diferença de 112 881 votos, numa das eleições mais apertadas da história americana: 0,2% dos votos. Muitos atribuem a vitória de Kennedy a forma como aparecia na recente televisão, o carisma e a jovialidade eram passados com convicção. Kennedy foi o primeiro presidente dos Estados Unidos nascido no século XX.

Presidência

Kennedy tomou posse, sucedendo a Dwight Eisenhower, a 20 de janeiro de 1961. Tão logo assume a presidência, tem que enfrentar uma crise causada pela invasão de Cuba por exilados cubanos com o auxílio da CIA. Assume a responsabilidade pelo fracasso, mas mantém a popularidade. Em junho tem seu primeiro encontro com o premier soviético, Nikita Krushchev, em Viena. Dois meses depois o Muro de Berlim é construído. 1962 é um ano turbulento. A crise dos Mísseis em Cuba leva o mundo próximo ao conflito nuclear, mas Kennedy já mais entrosado com o poder, age com firmeza e ganha admiração mundial. O conflito no Vietnã começa a se agravar e Kennedy envia consultores militares para o sudeste asiático.

Internamente, o governo Kennedy leva a economia a uma recuperação. Porém enfrenta forte oposição do Congresso a levar adiante algumas de suas propostas. No sul do país, a tensão racial se agrava e o Presidente é obrigado a enviar tropas para garantir os direitos civis da população negra. Foi um presidente que defendeu abertamente as causas das minorias e do papel de cada cidadão no seu país. Entre 1961 e 1963 vários países sul-americanos recebiam ajudas no setor de vestuário e alimentação ("Aliança para o Progresso"), hoje pessoas de países como o Brasil vivas na época confirmam o fato. Queria uma aproximação maior com a União Soviética e uma gradual desmilitarização, já que não via num choque entre as duas potências uma solução das desavenças, fato que desagradou a maior indústria de armamento do mundo, a própria indústria americana. Promoveu trocas de membros do alto-escalão do governo e da CIA, por julgá-los ultrapassados.

Foi um dos principais líderes mundiais do século XX e seus discursos gravados até hoje causam emoção ao serem vistos. Sabia utilizar a mídia e tinha o dom da oratória.

Desafio da conquista da Lua


Kennedy foi o presidente dos Estados Unidos que lançou o desafio de chegar a Lua em uma década, que resultou no Projeto Apollo. No famoso discurso em 1961 Kennedy lançou o desafio de "enviar homens a Lua e trazê-los de volta a salvo".

"I believe this nation should commit itself to achieving the goal, before this decade is out, of landing the man on the moon and returning safely to Earth."
"Eu acredito que a nação deva se comprometer para alcançar o objetivo, antes do fim da década, de aterrissar o homem na lua e fazê-lo voltar em segurança para a Terra."

Em outro discurso na Universidade Rice suas palavras foram: We choose to go to the moon. We choose to go to the moon in this decade and do the other things, not because they are easy, but because they are hard ("Nós decidimos ir a Lua. Nós decidimos ir a Lua nesta década e fazer as outras coisas, não porque elas são fáceis, mas porque elas são difíceis").

Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/John_F._Kennedy#Vida_e_carreira_pol.C3.ADtica

segunda-feira, 13 de junho de 2011

O preconceito contra as mulheres na história


Uma série de conceitos preconceituosos de grandes pensadores contribuiu para relegar a mulher a uma posição de inferioridade e reprimir qualquer manifestação do feminino na história.

A imagem de fragilidade e submissão sempre esteve ligada à mulher na história, principalmente na antiguidade, idade média e moderna. Muitos pensadores, teólogos e filósofos contribuíram para aumentar sua posição de inferioridade, mas o que não impediu que muitas mulheres se rebelassem contra tal atitude em todos os tempos.

Muitos são eles que contribuíram para o preconceito contra o sexo feminino ao longo dos tempos veja alguns deles. Na Antiguidade, Platão dizia “que os homens covardes que foram injustos durante sua vida, serão provavelmente transformados em mulheres quando reencarnarem”; Aristóteles afirmava que “a fêmea é fêmea em virtude de certas faltas de qualidade”.

Na Idade Média, as mulheres foram classificadas de três formas como prostitutas, bruxas ou santas servindo como modelo à Virgem Maria. As prostitutas eram as que se entregavam aos vícios da carne e utilizavam seus corpos para saciar os desejos ou para ganho. As mulheres bruxas eram as que de alguma forma iam contra os dogmas da igreja. Muitas mulheres que tinham de alguma forma acesso as artes, as ciências ou a literatura padeceram nas mãos da santa inquisição. Buscar alguma forma de conhecimento custou à vida de milhares de mulheres. As mulheres da Idade Média tinham que ser moldes de virtudes da Virgem Maria, dóceis, puras e devotadas aos seus maridos. Religiosos como São Tomas de Aquino dizia que “ela era um ser acidental e falho e que seu destino é o de viver sob a tutela de um homem, por natureza é inferior em força é dignidade”. Tertuliano dizia que “era a porta do Demônio”.

Na idade moderna, não foi muito diferente. Renomados pensadores tiverem sua parcela de contribuição nas justificativas de sexo frágil. Rousseau, no século 18, disse que a mulher é um ser destinado ao casamento e a maternidade, Lamennais chamava-a de “estátua viva da burrice”, Diderot escreveu que embora pareçam civilizadas “continuam a ser verdadeiras selvagens” e que ela era propriedade do homem. Napoleão não menos machista afirmava “a mulher é nossa propriedade e nos não somos propriedade dela”. Kant a considera “pouco dotada intelectualmente, caprichosa indiscreta e moralmente fraca”; Schopenhauer coloca a mulher entre o homem e o animal e diz “cabelos longos, inteligência curta”; Nietzsche considera que ”o homem deve ser educado para a guerra; a mulher para a recreação do guerreiro”. Para Balzac, a única glória das mulheres estava em fazer pulsar o coração de um homem, para Proudhon a mulher que trabalhava era uma ladra que roubava o trabalho de um homem.

Exemplos são o que não faltam na história de preconceitos contra o gênero feminino, como alguns que continuam a resistir ao tempo e vem mascarado, a exemplo da música que, cada vez mais, traz em suas letras “piriguetes, safadonas, cachorronas, mulheres melancias, maçãs, enfim mulheres frutas”, rótulos que acabam fazendo sucesso entre o público masculino, mas que limitam as mulheres ao culto de seus corpos.

Mesmo com a implacável perseguição ao longo dos séculos, que colocou as mulheres em uma posição de inferioridade, houve uma mudança cultural dos papéis atribuídos às mulheres. Muitas mulheres tiveram um papel essencial para tais mudanças e acabaram colocando seus nomes na história. Entre elas se destacam Anita Garibaldi, “a heroína de dois mundos”, Betty Friedam, americana, uma das precursoras do feminismo, que escreveu vários livros sobre o tema; Caroline Herschel, astrônoma e matemática alemã; Frida Kalo, pintora mexicana; Katharine Graham, jornalista americana, a primeira mulher poderosa da mídia e presidente do The Washington Post; Cleópatra, Elizabeth I, Evita Perón, Indira Gandhi, Lady Di, Joana D’Arc, Madre Teresa de Calcutá, Margaret Thatcher, Maria Bonita, Marilyn Monroe e Simone de Beauvoir, entre outras, tiveram grande importância em diversas áreas.

Se a repressão perdurou por várias fases históricas, hoje as mulheres respiram mais aliviadas com a conquista de vários direitos como o avanço no mercado de trabalho, apesar do sexo masculino ainda ganhar mais, e o direito ao voto. E como diz a frase da primeira dama da Califórnia, Maria Shriver: “mulheres bem-comportadas não fazem história”.

Fonte: http://www.brasilwiki.com.br/noticia.php?id_noticia=10038

As limitações da Lei Áurea



Ao falarmos sobre Lei Áurea, é comum muitos se lembrarem da princesa Isabel como sendo uma mulher generosa que concedeu a liberdade aos negros. No ano de 1888, a princesa assinou o decreto que acabava com a escravidão brasileira e revogava qualquer outra lei que fosse contra tal decisão. Sendo formada apenas por esses dois artigos, a mais importante lei abolicionista era de uma simplicidade distante da real situação dos negros no Brasil.

Antes de tudo, devemos pensar sobre o contexto em que a Lei Áurea fora assinada. Naquela época, os movimentos abolicionistas agitavam os grandes centros urbanos do país realizando vários alertas sobre a implicação negativa da escravidão no desenvolvimento do país. A exploração e os abusos dessa modalidade de trabalho eram sistematicamente criticados em seus aspectos morais e sociais. Além disso, a mesma era posta como um sinal da barbárie nacional em relação à “Europa civilizada”.

Vale também lembrar que, nos fins do século XIX, a escravidão era uma atividade econômica quase impossível. A proibição do tráfico negreiro internacional criou uma grave limitação da mão de obra, dificultou a obtenção de novas peças e encareceu o escravo no mercado. Apesar da ampliação do tráfico interprovincial, o uso dos escravos não conseguia suprir a enorme demanda gerada pela economia cafeeira. Não por acaso, vemos que a mão de obra dos imigrantes se transformava em uma opção mais atrativa.

Outro ponto a ser destacado também se relaciona com a própria intensificação dos negros nos episódios de rebelião dos escravos contra os seus senhores. Em 1835, a Revolta dos Malês serviu como um alarmante sinal de alerta sobre a capacidade que os escravos teriam na articulação de levantes contra a ordem vigente. Ao mesmo tempo, várias fugas e o surgimento de novos quilombos também contribuíram para a iminente crise do sistema escravista.

Com isso, ao abolir a escravidão, a princesa Isabel somente executava o “tiro de misericórdia” em uma relação de trabalho inviável. Entretanto, ao não dispor nenhum tipo de inserção dos negros à sociedade, a Lei Áurea se mostrou limitada ao manter os negros libertos na mesma condição de dependência e subordinação. Em várias situações, os salários irrisórios impunham uma condição de vida tão ou mais penosa para aqueles novos trabalhadores livres.

Na virada do século XIX, vemos que diversos ex-escravos se deslocaram para os grandes centros urbanos em busca de novas oportunidades de trabalho. No Rio de Janeiro, ocuparam desordenadamente antigos casarões e cortiços velhos que se transformaram em verdadeiros nichos de insalubridade e graves epidemias. Com o passar do tempo, vários negros libertos e seus descendentes vivenciaram o processo de exclusão que originou as primeiras favelas da capital.

Fonte: http://www.mundoeducacao.com.br/historiadobrasil/as-limitacoes-lei-aurea.htm

Saiba como cada parte do seu corpo sofre com o excesso de álcool


Cerveja, chope, whisky, vodka, caipirinha. Antes de encher o caneco neste Carnaval, é bom saber de algumas informações valiosas sobre os efeitos do exagero do álcool no seu corpo. Você sabia que os dados mais recentes da Organização Mundial de Saúde (OMS) mostram que os brasileiros consomem 18,5 litros de álcool puro por ano, sendo, portanto, o quarto país que mais consome álcool das Américas?

E as pesquisas não param por aí. Ainda segundo a OMS, o álcool causa quase 4% das mortes no mundo todo, matando mais do que a Aids, a tuberculose e a violência. Hoje o impacto do abuso de álcool é considerado igual ao impacto da dependência em si, o alcoolismo.

Para aqueles que não sabem, abuso de álcool é quando a pessoa ingere bebida alcoólica em doses maiores que cinco, em uma só situação, sem uma "carreira" de consumidor, mas mesmo assim colhe os malefícios para o organismo.

Esse dado é preocupante, já que revela que aquela pessoa que abusa de bebidas alcoólicas uma vez ou outra pode correr os mesmos riscos de vida do que uma pessoa dependente.

"Isso acontece por que o corpo de um abusador não está acostumado com o etanol, diferentemente do dependente", conta a médica psiquiatra Ana Cecilia Marques, pesquisadora da Unidade de Álcool e Drogas (Uniad) da Unifesp e especialista em dependência química da Associação Brasileira de Estudos do Álcool e outras Drogas (Abead).

Confira agora quais partes do nosso corpo são mais afetadas com essa prática:

Sistema gastrointestinal
Quando bebemos uma cerveja ou uma caipirinha, o álcool logo é absorvido pelo nosso sistema gastrointestinal. Ele irrita as mucosas do esôfago e do estômago, alterando as membranas do intestino, prejudicando a absorção.

Os resultados podem ser esofagite, gastrite e até diarreia. Já no fígado, o álcool vai alterar a produção de enzimas, aumentando este conjunto de substâncias que serão responsáveis pela metabolização.

"É como se o álcool forçasse o trabalho do fígado, que fica sobrecarregado", diz Ana. "O fígado passa a produzir mais enzimas para metabolizar o etanol e isso culmina com uma inflamação crônica e hepatite alcoólica, podendo evoluir para cirrose", completa.

Outro órgão afetado pelo excesso de bebidas alcoólicas é o pâncreas, responsável pela fabricação de insulina e de enzimas digestivas. O álcool pode causar uma inflamação no pâncreas, e essa inflamação pode evoluir para uma pancreatite.

A pancreatite é uma doença que causa uma forte e repentina dor abdominal, perda de apetite, náusea, vômito e febre. O tratamento é feito em hospitais e inclui medicações para a dor e antibióticos.

(Clique p/ aumentar a imagem)

Sistema nervoso central
Quando abusamos das bebidas alcoólicas, o sistema nervoso, ou seja, nosso cérebro é afetado logo após a ingestão da segunda dose. Homens apresentam alterações na percepção da realidade e do comportamento logo após a segunda dose, e mulheres já na primeira.

De acordo com a especialista Ana Cecilia, os sintomas decorrentes da presença de álcool no sistema nervoso são: problemas de atenção, perda da memória recente, perda de reflexo, perda do juízo crítico da realidade. Com o aumento da dose, sonolência, anestesia e, no grau mais elevado, o coma alcoólico.

"O coma é um grau de intoxicação grave, por ação direta do etanol no sistema nervoso central e em outros sistemas orgânicos", diz Ana Cecilia. Quando isso acontece, é muito importante procurar socorro médico. Se o corpo não conseguir se recuperar do coma, pode haver parada respiratória, podendo levar à morte.

A reversão do quadro inclui medidas gerais para manutenção da vida, que vão desde oxigenação, hidratação, correção da glicemia, do magnésio e do zinco, entre outros cuidados que podem variar de caso para caso.

Sistema renal
Os rins são responsáveis pela filtração final do etanol, de apenas 6% da substância. Mas quando abusamos das bebidas, o etanol altera a capacidade dos rins de filtrar as substâncias do nosso corpo, causando uma alteração dos hormônios que controlam a pressão arterial, o que culmina em hipertensão arterial.

Pulmões
Como o sangue passa pelos pulmões para efetuar as trocas gasosas, nem esse órgão fica livre dos efeitos do álcool. "O etanol deixa as trocas gasosas mais lentas, pois os pulmões recebem um sangue muito sujo", conta Ana Cecilia.

O resultado disso é uma respiração mais lenta, fazendo a pessoa sentir dificuldades para respirar. É por isso também que o bafômetro capta o álcool ingerido, que ainda está circulante.

Sistema cardiovascular
A ingestão de bebidas alcoólicas favorece a liberação de dopamina no cérebro. Este hormônio neurotransmissor é responsável pela regulação de outras substâncias que, por sua vez, regulam o sistema cardiovascular.

Isto significa uma possível alteração da pressão arterial, da frequência cardíaca e depois, dos vasos sanguíneos. A taquicardia e a hipertensão arterial são as consequências mais comuns.

(Clique p/ aumentar a imagem)

Sistema muscular
É o sistema nervoso central o grande responsável por movimentar nossos músculos. A médica especialista da Abead explica que além da alteração central causada pelo álcool, que deixa as mensagens que chegam aos músculos mais lentas, as ligações nervosas periféricas são comprometidas, e a sensação é de relaxamento.

Sistema hormonal
Ninguém escapa da ação do etanol e, portanto, as glândulas também têm seus produtos, no caso os hormônios, alterados. Porém, são as pessoas que já apresentam doenças de alteração hormonal, como diabetes, que sentem com mais intensidade os danos físicos pela ingestão de bebidas alcoólicas.

A principal consequência do abuso de álcool em diabéticos, por exemplo, é uma rápida evolução ao coma alcoólico. Ana explica que o etanol altera a metabolização da glicose pelo fígado e pelo pâncreas, este último já adoecido pelo diabetes. Por conta disso, os danos aparecem mais rápido.


Ressaca
Além de todas as complicações que o álcool causa enquanto o indivíduo ainda está embriagado e intoxicado, ele ainda deixa seu efeito para o dia seguinte, a famosa ressaca. Dentre os sintomas da ressaca estão enjoo, vômitos, diarreia, tontura, pensamento embaralhado, moleza e até um sentimento de tristeza.

Fonte: http://www.minhavida.com.br/conteudo/13014-Saiba-como-cada-parte-do-seu-corpo-sofre-com-o-excesso-de-alcool.htm
Imagens: Google imagens

Raios cósmicos, o que são?





Raios cósmicos são partículas extremamente penetrantes, dotadas de alta energia, que se deslocam a velocidades próximas à da luz no espaço sideral. Portanto, raios cósmicos não são raios, mas partículas.

Essas partículas, ao chegarem à Terra, colidem com os núcleos dos átomos da atmosfera, a cerca de 10 mil metros acima da superfície do planeta, e dão origem a outras partículas, formando uma “chuva” de partículas com menos energia, os chamados raios cósmicos secundários.
O número de partículas que chegam ao nível do mar, em média, é de uma partícula por segundo em cada centímetro quadrado.
Os raios cósmicos secundários são inofensivos à vida na Terra, mas os raios cósmicos primários são perigosos para os astronautas no espaço.

A principal fonte de raios cósmicos vem do Sol, que projeta no espaço um grande número de partículas carregadas.
Mas as estrelas, buracos negros e galáxias também emitem raios cósmicos.



Como enxergá-los?

Essas partículas são invisíveis a olho nu. Entretanto, o raio cósmico primário (a partícula inicial – próton, núcleo pesado ou partícula ainda desconhecida) ao chegar à atmosfera terrestre interage com átomos e moléculas da atmosfera e produz uma cascata composta por outras partículas e algumas dessas partículas chegam até o chão, como uma chuva invisível. Assim, algumas formas de observação são:
-no solo
-no subsolo
-na atmosfera

Fontes: http://www.astronoo.com/articles/raiosCosmicos-pt.html
http://pt.wikipedia.org/wiki/Raio_c%C3%B3smico
http://www.fsc.ufsc.br/~tati/raioscosmicos/comoenx.php

domingo, 12 de junho de 2011

Fernando Pessoa (Especial)


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Fernando Pessoa, em 1935, descreveu-se
como segue...
“Nome completo: Fernando António Nogueira Pessoa.
Idade e naturalidade: Nasceu em Lisboa, freguesia dos
Mártires, no prédio n.º 4 do Largo de S. Carlos (hoje do
Directório) em 13 de Junho de 1888.
Filiação: Filho legítimo de Joaquim de Seabra Pessoa e
de D. Maria Madalena Pinheiro Nogueira. [...]
Profissão: A designação mais própria será "tradutor", a
mais exacta a de 'correspondente estrangeiro em casas
comerciais'. O ser poeta e escritor não constitui profis-
são, mas vocação. [...]
Educação: Em virtude de, falecido seu pai em 1893, sua
mãe ter casado, em 1895, em segundas núpcias, com
o Comandante João Miguel Rosa, Cônsul de Portugal
em Durban [...], foi ali educado.”

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Só quem puder obter a estupidez

Ou a loucura pode ser feliz.

Buscar, querer, amar... tudo isto diz

Perder, chorar, sofrer, vez após vez.


Fernando Pessoa. "Em busca da beleza - III"


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O mito é o nada que é tudo _____________________________________



O mito é o nada que é tudo

O mesmo sol que abre os céus

É um mito brilhante e mudo –

O corpo morto de Deus,

Vivo e desnudo

Este que aqui aportou,

Foi por não ser existindo.

Sem existir nos braços.

Por não ter vindo foi vindo

E nos creou

Assim a lenda se escorre

A entrar na realidade,

E a fecundá-la decorre

De nada, morre.

(Fernando Pessoa )
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*Manuscrito com dois poemas de Caeiro, uma ode de Ricardo Reis e um poema de Pessoa escritos no mesmo dia.
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Fonte: Museu da Língua Portuguesa e http://rfaarquivo.blogspot.com/2011/02/sao-paulo-e-poesia.html ; Fotos: Lucas Nunes



Português: Ponto e vírgula ( ; )


O ponto e vírgula indica uma pausa maior que a vírgula e menor que o ponto. Quanto à melodia da frase, indica um tom ligeiramente descendente, mas capaz de assinalar que o período não terminou. Emprega-se nos seguintes casos:

- para separar orações coordenadas não unidas por conjunção, que guardem relação entre si.

Por Exemplo:

O rio está poluído; os peixes estão mortos.


- para separar orações coordenadas, quando pelo menos uma delas já possui elementos separados por vírgula.

Por Exemplo:

O resultado final foi o seguinte: dez professores votaram a favor do acordo; nove, contra.


- para separar itens de uma enumeração.

Por Exemplo:

No parque de diversões, as crianças encontram:
brinquedos;
balões;
pipoca.


- para alongar a pausa de conjunções adversativas (mas, porém, contudo, todavia, entretanto, etc.) , substituindo, assim, a vírgula.

Por Exemplo:

Gostaria de vê-lo hoje; todavia, só o verei amanhã.


- para separar orações coordenadas adversativas quando a conjunção aparecer no meio da oração.

Por Exemplo:

Esperava encontrar todos os produtos no supermercado; obtive, porém, apenas alguns.

Fonte: http://www.soportugues.com.br/secoes/fono/fono31.php

sábado, 11 de junho de 2011

Por que tomamos choque quando tocamos outra pessoa?



Os corpos ditos eletricamente neutros são corpos que apresentam em sua estrutura o mesmo número de prótons e elétrons.



Corpos podem apresentar desequilíbrio em sua neutralidade em razão da diferença na quantidade de cargas positivas e negativas de sua estrutura e estes, quando em contato com outros corpos (carregados com cargas opostas ou neutros), ocasionam o movimento ordenado de cargas elétricas, gerando corrente elétrica. A passagem de corrente elétrica por um determinado corpo (condutor) é o que ocasiona o choque elétrico.



Pessoas que possuem acúmulo de cargas estáticas (acúmulo provocado geralmente pelo processo de eletrização por atrito, geralmente mais expressivas em dias secos) quando em contato com outras que estejam carregadas por cargas de sinal oposto ou neutras, tomarão choque devido ao movimento de cargas elétricas de um corpo para outro, até que ambas encontrem-se neutralizadas.


Deuses Gregos


Anteros: Símbolo do amor desgraçado, da resistência ao amor, da vingança ao amor não correspondido ou ao desamor.












Apolo: Na lenda de Homero ele era considerado, principalmente, como o deus da profecia. Apolo era músico e encantava os deuses com seu desempenho com a lira. Era também um arqueiro-mestre e excelente corredor, sendo creditada a ele a primeira vitória nos Jogos Olímpicos. Era também o deus da agricultura, do gado, da luz e da verdade. Ensinou aos humanos a arte da cura. Talvez por causa de sua beleza, Apolo era representado com mais freqüência na arte antiga que qualquer outra divindade.




Ares:
Deus da guerra, sanguinário e agressivo, personificava a natureza brutal da guerra. Embora Ares fosse guerreiro e feroz, não era invencível, mesmo contra os mortais.





Aristeu:Era adorado como o protetor dos caçadores, pastores e rebanhos, e como o inventor da apicultura e da arte de cultivar azeitonas. Era largamente venerado como um deus beneficente e freqüentemente era representado como um pastor juvenil carregando um cordeiro.




Asclépio: Deus greco-romano da medicina, com o poder de curar os enfermos. Era também patrono dos médicos e era representado como um homem barbudo, de olhar sereno, com o ombro direito descoberto e o braço esquerdo apoiado em um bastão, o caduceu, em volta do qual se enroscam duas serpentes, e que se transformou no símbolo da medicina.




Dionísio: Deus do vinho e da vegetação, que mostrou aos mortais como cultivar as videiras e fazer vinho.







Eros: Eros é descrito como o mais belo dos imortais, capaz de subjugar corações e triunfar sobre o bom senso. Deus do amor e do desejo.





Hades: Deus dos mortos. Em algum lugar na escuridão do mundo subterrâneo estava localizado o palácio de Hades. Era representado como um lugar fúnebre, escuro e repleto de portões, repleto de convidados do deus e colocado no meio de campos sombrios, uma paisagem assombrosa. Em lendas posteriores o mundo inferior é descrito como o lugar onde os bons são recompensados e os maus são punidos.


Hefesto: Deus do fogo, tornou-se o ferreiro divino e instalou suas forjas no centro dos vulcões. Patrono dos ferreiros e dos artesãos em geral, é responsável, segundo a lenda, pela difusão da arte de usar o fogo e da metalurgia.




Hélio: Era a representação divina do Sol. Na Grécia clássica, Hélio foi cultuado em Corinto e sobretudo em Rodes, ilha que lhe pertencia e onde era considerado o deus principal, honrado anualmente com uma grande festa.




Hermes: Mensageiro dos deuses, tinha sandálias com asas, um chapéu alado e um caduceu dourado, ou vara mágica, entrelaçado por cobras e coroado com asas. Hermes era também o deus do comércio e o protetor dos comerciantes e dos rebanhos. Como a divindade dos atletas, ele protegia os ginásios e estádios e atribuía-se a ele a responsabilidade pela fortuna e a riqueza.




Himeneu: Deus do casamento. Personificação dos cantos nupciais.

Hipnos:Deus do sono.



Morfeu: Deus dos sonhos. Morfeu formava os sonhos que vinham para aqueles que adormeciam. Ele também representava seres humanos em sonhos.




Nereu: Deus do mar.

Orfeu: Poeta e músico. Recebeu a lira de Apolo e tornou-se um músico tão perfeito que não havia nenhum mortal capaz de ser melhor do que ele. Quando tocava e cantava, movia todos os seres animados e inanimados. Sua música encantava árvores e pedras, domesticava animais selvagens, e até mesmo os rios mudavam o seu curso na direção da música do jovem.




Pan: Pan ou Pã, cujo nome em grego significa "tudo", assumiu de certa forma o caráter de símbolo do mundo pagão e nele era adorada toda a natureza. Na mitologia grega, Pã era o deus dos caçadores, dos pastores e dos rebanhos. Representado por uma figura humana com orelhas, chifres, cauda e pernas de bode, trazia sempre uma flauta, a "flauta de Pã", que ele mesmo fizera.





Poseidon: Deus do mar. Na arte, Poseidon é representado como uma figura majestosa e barbada segurando um tridente, e freqüentemente acompanhado por um golfinho.





Príapo: Deus da fertilidade, protetor dos jardins e dos rebanhos.


Urano: Personificação do céu, é o deus do firmamento. clássica não havia culto a Urano.








Zeus: O deus supremo do mundo, o deus por excelência. Presidia aos fenômenos atmosféricos, recolhia e dispersava as nuvens, comandava as tempestades, criava os relâmpagos e o trovão e lançava a chuva com sua poderosa mão direita, à sua vontade, o raio destruidor; por outro lado mandava chuva benéfica para fecundar a terra e amadurecer os frutos. Chamado de o pai dos deuses, por que tinha autoridade sobre todos os deuses, dos quais era o chefe reconhecido por todos. Tinha o supremo governo do mundo e zelava pela ordem e da harmonia que reinava nas coisas.