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terça-feira, 21 de fevereiro de 2012

O carnaval fora do Brasil:

muita festa e alegria.


O carnaval surgiu no século XI, a partir da implantação da Semana Santa pela Igreja Católica, antecedida por quarenta dias de jejum. Esse período longo de tempo acabou por reunir diversas festas que ocorriam antes da Quarta-Feira de Cinzas, considerado o primeiro dia da Quaresma. A palavra carnaval deriva do grego, da expressão “carnis valles”, sendo que carnis, significa carne e valles, prazeres.



No Brasil o carnaval é a maior festa popular, sem dúvida alguma, entretanto, em outros lugares do mundo essa folia também é comemorada com muita alegria!
Em geral, o carnaval dura três dias. Os dias que antecedem a Quarta-Feira de Cinzas são chamados de “gordos”, em especial a terça-feira: em francês Mardi Gras.


Nos Estados Unidos, por exemplo, Mardi Gras é sinônimo de carnaval e é comemorado em Nova Orleans, no sul do país. Ele teve início na Louisiana, fruto da colonização francesa. O primeiro Mardi Gras foi comemorado em 1699. O carnaval norte-americano é conhecido por suas máscaras de gesso, colares de contas coloridas e paradas com bandinhas que fazem a alegria dos turistas e moradores.

Em Nice, na França e em Veneza, na Itália são encontrados carros alegóricos, gôndolas enfeitadas, bailes de máscaras e batalhas de flores. Tudo sem o nosso samba, mas sem deixar a diversão de lado.


O carnaval de Nice, na Riviera Francesa também tem lá sua animação. A folia naquelas terras teria começado no século XVIII, inspirada no carnaval de Veneza.
O desfile principal é composto por vinte carros que este ano tem como tema: “Rei do Mediterrâneo”. À noite, as alegorias, que são montadas num barracão especial denominado Maison Du Carnaval, recebem iluminação especial que pode ser vista por todos os visitantes. Nessa festa há também apresentação de grupos musicais e de teatro de diversas partes do mundo. O carnaval de Nice é conhecido, entretanto, por outra característica. Nele acontece o famoso desfile das flores, cuja origem está no ano de 1876. Naquela época os visitantes trocavam buquês entre si. A festa evoluiu para a confecção de carros alegóricos que são enfeitados com pétalas de flores. Do alto desses veículos, os participantes do espetáculo jogam flores no público: é a famosa “guerra das flores”.

Em Veneza, a imagem mais conhecida do carnaval é seu famoso baile de máscaras. Essa tradição remonta ao século XVII. Mas também há muita folia nas ruas e nos canais da cidade. Há também muitas gôndolas que desfilam nos canais enfeitadas e cheias de pessoas fantasiadas.

O local mais importante do carnaval de Veneza, todavia, é a Praça de São Marcos. Lá acontecem apresentações musicais e teatrais e chega até a jorrar vinho numa fonte que tradicionalmente jorra água!

Fonte: http://historialourdesandreavelino.blogspot.com/2012/02/o-carnaval-fora-do-brasil-muita-festa-e.html; Imagens: Wikipédia

segunda-feira, 20 de junho de 2011

Bandeiras da França

A Bandeira Nacional da França (também conhecida como a tricolor ou bleu, blanc, rouge), tricolor em três faixas verticais (azul, branca e vermelha), simboliza a Revolução Francesa (1789), sendo que o azul representa o poder legislativo, branco o poder executivo e o vermelho o povo, os três "dividindo" igualmente o poder. Lembrando do lema francês, as cores representam também Liberdade (Liberté), Igualdade, (Égalité) e Fraternidade (Fraternité), na ordem da bandeira, "método" também usado na moeda francesa. Com vínculo à revolução e ao império, ela foi muito rejeitada inicialmente, sendo substituída por uma bandeira branca entre 1814 e 1830. A Revolução de 1830, conhecida também como Revolução de Julho, restabeleceu a antiga bandeira tricolor, que se consagrou definitivamente.



Bandeiras históricas:



Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Bandeira_da_Fran%C3%A7a

Guerra dos Cem Anos


Guerra dos Cem Anos, nome habitual que se dá aos diversos conflitos armados, interrompidos por tréguas e tratados de paz, iniciados em 1337 e que terminaram no ano 1453, entre as duas grandes potências européias da época: Inglaterra e França. O pretexto imediato para a interrupção das hostilidades foi a pretensão dos reis da Inglaterra de ocupar o trono da França. Eduardo III da Inglaterra, da Casa dos Plantagenetas, alegou ser o herdeiro legal do trono francês, já que sua mãe Isabel era irmã do rei Carlos IV da França, que havia sido morto no ano 1328. A resposta francesa defendia que a coroa não podia ser herdada pela linhagem feminina. Desse modo, o trono foi ocupado por Felipe VI, primo do falecido rei. Na verdade, o motivo da disputa residia no fato de que os reis da Inglaterra, desde Guilherme I, o Conquistador, controlavam grandes regiões da França na qualidade de feudos, o que supunha uma ameaça à monarquia francesa. Durante os séculos XII e XIII, os soberanos franceses tentaram, com crescente sucesso, restabelecer sua autoridade sobre esses territórios. Eduardo III temia que o monarca francês, que exercia grande autoridade sobre os senhores feudais da França, lhe privasse do ducado de Guyenne, mantido na qualidade de feudo de Felipe VI. Embora tenham ocorrido crises anteriores, em geral, a data de 24 de maio de 1337 é considerada como o início da guerra: nesse dia Felipe VI arrebatou Guyenne dos ingleses. A animosidade de Eduardo em relação ao monarca francês se intensificou quando a França ajudou a Escócia nas guerras que Eduardo e seu pai haviam iniciado contra os reis escoceses para ocupar o trono desse país. Também a rivalidade entre a Inglaterra e a França para dominar o comércio com Flandres foi considerada uma causa determinante da origem do conflito.

Entre as batalhas mais importantes se destacam as de Crécy (1346), Agincourt (1415) e Patay (1429).

Essa guerra causou milhares de perdas humanas dos dois lados, além de uma enorme devastação dos territórios e das propriedades na França. Teve importantes conseqüências políticas e sociais para esse país: ajudou a estabelecer uma idéia de nação, acabou com todas as pretensões inglesas sobre territórios franceses e tornou possível a criação de algumas instituições de governo centralizadas que prenunciavam o aparecimento da monarquia absolutista. Além disso, esse conflito esteve vinculado a outras questões relativas às relações internacionais da Europa, tais como, a guerra civil castelhana, os confrontos na Sicília entre franceses e a Coroa de Aragão ou as atribulações do Papado de Avignon.

Eduardo III da Inglaterra (1312-1377), rei da Inglaterra (1327-1377), iniciador do longo conflito com a França denominado guerra dos Cem Anos. Era o filho mais velho do rei Eduardo II, da Casa Plantageneta.

Depois de obter o controle da Inglaterra, Eduardo iniciou uma série de guerras. Em 1333, invadiu a Escócia; posteriormente, a França veio em auxílio à Escócia, provocando uma série de discórdias entre Eduardo III da Inglaterra e Filipe VI da França.

Em 1346, Eduardo, acompanhado por seu filho mais velho, Eduardo, o Príncipe Negro, invadiu a Normandia e obteve uma grande vitória sobre os franceses na batalha de Crécy. Depois de vários confrontos, a Paz de Calais (1360) deu à Inglaterra toda a Aquitânia e, em troca, Eduardo desistiu de sua pretensão ao trono da França. Mais tarde, Eduardo rechaçou o acordo firmado na Paz de Calais e voltou a declarar a guerra, mas nessa ocasião, os exércitos ingleses fracassaram. Depois da trégua de 1375, Eduardo manteve algumas de suas possessões na França. Foi sucedido por seu neto Ricardo II.

Plantageneta, dinastia, nome originário de um nome de família da Casa real inglesa de Anjou, fundada por Godofredo IV, conde de Anjou (1113-1151), genro de Henrique I da Inglaterra. A dinastia permaneceu no trono de 1154 a 1485. Seus principais reis foram: Ricardo Coração de Leão, João sem Terra, Eduardo I e Ricardo II; linhagens colaterais: Casa de Lancaster e Casa de York.


Fonte: http://www.clubeacademico.com.br/trabalhos%20escolares/Geografia/Cem%20anos%20-%20o%20%FAltimo%20s%E9culo.doc