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segunda-feira, 13 de junho de 2011

O preconceito contra as mulheres na história


Uma série de conceitos preconceituosos de grandes pensadores contribuiu para relegar a mulher a uma posição de inferioridade e reprimir qualquer manifestação do feminino na história.

A imagem de fragilidade e submissão sempre esteve ligada à mulher na história, principalmente na antiguidade, idade média e moderna. Muitos pensadores, teólogos e filósofos contribuíram para aumentar sua posição de inferioridade, mas o que não impediu que muitas mulheres se rebelassem contra tal atitude em todos os tempos.

Muitos são eles que contribuíram para o preconceito contra o sexo feminino ao longo dos tempos veja alguns deles. Na Antiguidade, Platão dizia “que os homens covardes que foram injustos durante sua vida, serão provavelmente transformados em mulheres quando reencarnarem”; Aristóteles afirmava que “a fêmea é fêmea em virtude de certas faltas de qualidade”.

Na Idade Média, as mulheres foram classificadas de três formas como prostitutas, bruxas ou santas servindo como modelo à Virgem Maria. As prostitutas eram as que se entregavam aos vícios da carne e utilizavam seus corpos para saciar os desejos ou para ganho. As mulheres bruxas eram as que de alguma forma iam contra os dogmas da igreja. Muitas mulheres que tinham de alguma forma acesso as artes, as ciências ou a literatura padeceram nas mãos da santa inquisição. Buscar alguma forma de conhecimento custou à vida de milhares de mulheres. As mulheres da Idade Média tinham que ser moldes de virtudes da Virgem Maria, dóceis, puras e devotadas aos seus maridos. Religiosos como São Tomas de Aquino dizia que “ela era um ser acidental e falho e que seu destino é o de viver sob a tutela de um homem, por natureza é inferior em força é dignidade”. Tertuliano dizia que “era a porta do Demônio”.

Na idade moderna, não foi muito diferente. Renomados pensadores tiverem sua parcela de contribuição nas justificativas de sexo frágil. Rousseau, no século 18, disse que a mulher é um ser destinado ao casamento e a maternidade, Lamennais chamava-a de “estátua viva da burrice”, Diderot escreveu que embora pareçam civilizadas “continuam a ser verdadeiras selvagens” e que ela era propriedade do homem. Napoleão não menos machista afirmava “a mulher é nossa propriedade e nos não somos propriedade dela”. Kant a considera “pouco dotada intelectualmente, caprichosa indiscreta e moralmente fraca”; Schopenhauer coloca a mulher entre o homem e o animal e diz “cabelos longos, inteligência curta”; Nietzsche considera que ”o homem deve ser educado para a guerra; a mulher para a recreação do guerreiro”. Para Balzac, a única glória das mulheres estava em fazer pulsar o coração de um homem, para Proudhon a mulher que trabalhava era uma ladra que roubava o trabalho de um homem.

Exemplos são o que não faltam na história de preconceitos contra o gênero feminino, como alguns que continuam a resistir ao tempo e vem mascarado, a exemplo da música que, cada vez mais, traz em suas letras “piriguetes, safadonas, cachorronas, mulheres melancias, maçãs, enfim mulheres frutas”, rótulos que acabam fazendo sucesso entre o público masculino, mas que limitam as mulheres ao culto de seus corpos.

Mesmo com a implacável perseguição ao longo dos séculos, que colocou as mulheres em uma posição de inferioridade, houve uma mudança cultural dos papéis atribuídos às mulheres. Muitas mulheres tiveram um papel essencial para tais mudanças e acabaram colocando seus nomes na história. Entre elas se destacam Anita Garibaldi, “a heroína de dois mundos”, Betty Friedam, americana, uma das precursoras do feminismo, que escreveu vários livros sobre o tema; Caroline Herschel, astrônoma e matemática alemã; Frida Kalo, pintora mexicana; Katharine Graham, jornalista americana, a primeira mulher poderosa da mídia e presidente do The Washington Post; Cleópatra, Elizabeth I, Evita Perón, Indira Gandhi, Lady Di, Joana D’Arc, Madre Teresa de Calcutá, Margaret Thatcher, Maria Bonita, Marilyn Monroe e Simone de Beauvoir, entre outras, tiveram grande importância em diversas áreas.

Se a repressão perdurou por várias fases históricas, hoje as mulheres respiram mais aliviadas com a conquista de vários direitos como o avanço no mercado de trabalho, apesar do sexo masculino ainda ganhar mais, e o direito ao voto. E como diz a frase da primeira dama da Califórnia, Maria Shriver: “mulheres bem-comportadas não fazem história”.

Fonte: http://www.brasilwiki.com.br/noticia.php?id_noticia=10038

As limitações da Lei Áurea



Ao falarmos sobre Lei Áurea, é comum muitos se lembrarem da princesa Isabel como sendo uma mulher generosa que concedeu a liberdade aos negros. No ano de 1888, a princesa assinou o decreto que acabava com a escravidão brasileira e revogava qualquer outra lei que fosse contra tal decisão. Sendo formada apenas por esses dois artigos, a mais importante lei abolicionista era de uma simplicidade distante da real situação dos negros no Brasil.

Antes de tudo, devemos pensar sobre o contexto em que a Lei Áurea fora assinada. Naquela época, os movimentos abolicionistas agitavam os grandes centros urbanos do país realizando vários alertas sobre a implicação negativa da escravidão no desenvolvimento do país. A exploração e os abusos dessa modalidade de trabalho eram sistematicamente criticados em seus aspectos morais e sociais. Além disso, a mesma era posta como um sinal da barbárie nacional em relação à “Europa civilizada”.

Vale também lembrar que, nos fins do século XIX, a escravidão era uma atividade econômica quase impossível. A proibição do tráfico negreiro internacional criou uma grave limitação da mão de obra, dificultou a obtenção de novas peças e encareceu o escravo no mercado. Apesar da ampliação do tráfico interprovincial, o uso dos escravos não conseguia suprir a enorme demanda gerada pela economia cafeeira. Não por acaso, vemos que a mão de obra dos imigrantes se transformava em uma opção mais atrativa.

Outro ponto a ser destacado também se relaciona com a própria intensificação dos negros nos episódios de rebelião dos escravos contra os seus senhores. Em 1835, a Revolta dos Malês serviu como um alarmante sinal de alerta sobre a capacidade que os escravos teriam na articulação de levantes contra a ordem vigente. Ao mesmo tempo, várias fugas e o surgimento de novos quilombos também contribuíram para a iminente crise do sistema escravista.

Com isso, ao abolir a escravidão, a princesa Isabel somente executava o “tiro de misericórdia” em uma relação de trabalho inviável. Entretanto, ao não dispor nenhum tipo de inserção dos negros à sociedade, a Lei Áurea se mostrou limitada ao manter os negros libertos na mesma condição de dependência e subordinação. Em várias situações, os salários irrisórios impunham uma condição de vida tão ou mais penosa para aqueles novos trabalhadores livres.

Na virada do século XIX, vemos que diversos ex-escravos se deslocaram para os grandes centros urbanos em busca de novas oportunidades de trabalho. No Rio de Janeiro, ocuparam desordenadamente antigos casarões e cortiços velhos que se transformaram em verdadeiros nichos de insalubridade e graves epidemias. Com o passar do tempo, vários negros libertos e seus descendentes vivenciaram o processo de exclusão que originou as primeiras favelas da capital.

Fonte: http://www.mundoeducacao.com.br/historiadobrasil/as-limitacoes-lei-aurea.htm

quinta-feira, 5 de maio de 2011

Top 10 Melhores Comerciais da Coca-Cola em todos os tempos


A Coca-Cola completa, neste mês de maio, 125 anos de existência. Para comemorar a data confira os 10 melhores comerciais da marca, escolhidos pelo site AdvertisingAge:



1963 – ‘PRAIA’

1971 – ‘HILLTOP’

1979 – ‘MEAN JOE GREENE’

1986 – ‘MAX HEADROOM’

1993 – ‘LUZES DO NORTE’

2006 – ‘VIDEOGAME’

2007 – ‘FÁBRICA DA FELICIDADE’

2008 – ‘IT’S MINE’

2010 – ‘MÁQUINA DA FELICIDADE’


Fonte: http://www.curiosando.com.br/comerciais-coca-cola/

quinta-feira, 10 de junho de 2010

HISTÓRIA: Nazismo


Fonte da Imagem: http://www.constelar.com.br/revista/edicao42/hesiodo5.htm
NAZISMO

Após a Primeira Guerra Mundial, a Alemanha foi palco de uma revolução democrática que se instaurou no país. A primeira grande dificuldade da jovem república foi ter que assinar, em 1919, o Tratado de Versalhes que, impunha pesadas obrigações à Alemanha.

À medida que os conflitos sociais foram se intensificando, surgiram no cenário político-alemão partidos ultranacionalistas, radicalmente contrários ao socialismo. Curiosamente, um desses partidos chamava-se Partido Nacional Socialista dos Trabalhadores Alemães (Partido Nazista) e era liderado por um ex-cabo de nome Adolf Hitler. As eleições presidenciais de 1925 foram vencidas pelo velho Von Hindenburg que, com a ajuda do capital estrangeiro, especialmente norte-americano, conseguiu com que a economia do país voltasse a crescer lentamente. Esse crescimento, porém, perdurou somente até 1929.

Foi quando a crise econômica atingiu com tal força a Alemanha, que, em 1932, já havia no país mais de 6 milhões de desempregados. Nesse contexto de crise, os milhões de desempregados, bem como muitos integrantes dos grupos dominantes, passaram a acreditar nas promessas de Hitler de transformar a Alemanha num país rico e poderoso. Assim, nas eleições parlamentares de 1932, o Partido Nazista conseguiu obter 38% dos votos (230 deputados), mais do que qualquer outro partido.

Valendo-se disso, os nazistas passaram a pressionar o presidente e este concedeu a Hitler o cargo de chanceler (chefe do governo). No poder, Hitler conseguiu rapidamente que o Parlamento aprovasse uma lei que lhe permitia governar sem dar satisfação de seus atos a ninguém. Em seguida, com base nessa lei, ordenou a dissolução de todos os partidos, com exceção do Partido Nazista. Em agosto de 1934, morreu Hindenburg e Hitler passou a ser o presidente da Alemanha, com o título de Führer (guia, condutor).

Fortalecido, o Führer lançou mão de uma propaganda sedutora e de violência policial para implantar a mais cruel ditadura que a humanidade já conhecera. A propaganda era dirigida por Joseph Goebbles, doutor em Humanidades e responsável pelo Ministério da Educação do Povo e da Propaganda. Esse órgão era encarregado de manter um rígido controle sobre os meios de comunicação, escolas e universidades e de produzir discursos, hinos, símbolos, saudações e palavras de ordem nazista. Já a violência policial esteve sob o comando de Heinrich Himmler, um racista extremado que se utilizava da SS (tropas de elite), das SA (tropas de choque) e da Gestapo (polícia secreta de Estado) para prender, torturar e eliminar os inimigos do nazismo.

No plano econômico, o governo hitlerista estimulou o crescimento da agricultura, da indústria de base e, sobretudo, da indústria bélica. Com isso, o desemprego diminuiu, o regime ganhou novos adeptos e a Alemanha voltou a se equipar novamente, ignorando os termos do Tratado de Versalhes.

Fonte: http://www.brasilescola.com/historiag/nazismo.htm