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segunda-feira, 13 de junho de 2011

Raios cósmicos, o que são?





Raios cósmicos são partículas extremamente penetrantes, dotadas de alta energia, que se deslocam a velocidades próximas à da luz no espaço sideral. Portanto, raios cósmicos não são raios, mas partículas.

Essas partículas, ao chegarem à Terra, colidem com os núcleos dos átomos da atmosfera, a cerca de 10 mil metros acima da superfície do planeta, e dão origem a outras partículas, formando uma “chuva” de partículas com menos energia, os chamados raios cósmicos secundários.
O número de partículas que chegam ao nível do mar, em média, é de uma partícula por segundo em cada centímetro quadrado.
Os raios cósmicos secundários são inofensivos à vida na Terra, mas os raios cósmicos primários são perigosos para os astronautas no espaço.

A principal fonte de raios cósmicos vem do Sol, que projeta no espaço um grande número de partículas carregadas.
Mas as estrelas, buracos negros e galáxias também emitem raios cósmicos.



Como enxergá-los?

Essas partículas são invisíveis a olho nu. Entretanto, o raio cósmico primário (a partícula inicial – próton, núcleo pesado ou partícula ainda desconhecida) ao chegar à atmosfera terrestre interage com átomos e moléculas da atmosfera e produz uma cascata composta por outras partículas e algumas dessas partículas chegam até o chão, como uma chuva invisível. Assim, algumas formas de observação são:
-no solo
-no subsolo
-na atmosfera

Fontes: http://www.astronoo.com/articles/raiosCosmicos-pt.html
http://pt.wikipedia.org/wiki/Raio_c%C3%B3smico
http://www.fsc.ufsc.br/~tati/raioscosmicos/comoenx.php

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Possivel saida para o aquecimento global, esfriar a Terra artificialmente é projeto perigoso, diz estudo


A injeção de partículas de sulfato na estratosfera terrestre para combater o aquecimento global, como planejam alguns cientistas, poderia prejudicar seriamente a camada de ozônio. A conclusão é de um estudo divulgado nesta quinta-feira (24) nos Estados Unidos.

"Tentar resfriar artificialmente o planeta [com injeções de sulfato na alta atmosfera] poderia ter efeitos secundários perigosos (...), que destruiriam a camada de ozônio", explicou Simone Tilmes, do Centro Nacional de Pesquisa Atmosférica (NCAR) americano, principal autora do estudo, publicado na "Science Express", edição on-line da revista americana "Science".

"Em um momento em que as mudanças climáticas representam uma grande ameaça, são necessárias mais pesquisas antes de nos lançarmos em tentativas de solucionar o problema com a geoengenharia", afirmou.

A cientista explica que a injeção regular de sulfato na estratosfera, camada atmosférica situada entre 10 km e 50 km de altitude, poderia gerar perdas importantes de ozônio sobre o Ártico e atrasar em 30 anos a 70 anos a reconstituição da camada de ozônio danificada sobre a Antártida.

O ozônio é uma molécula peculiar. Na base da atmosfera, ela é produzida pela poluição, principalmente de automóveis, e prejudica a saúde. Na estratosfera, onde se forma naturalmente, tem ao contrário um efeito protetor para a biosfera, bloqueando os raios solares UV-B responsáveis pelo câncer de pele.

Alternativas


Nos últimos anos, climatologistas têm recorrido à geoengenharia na tentativa de encontrar soluções para o aquecimento do planeta e minimizar as conseqüências mais graves das mudanças climáticas, provocadas pela acumulação de gases de efeito estufa.

Essas medidas, no entanto, seriam apenas complementares aos esforços mundiais para reduzir as emissões de gases poluidores.

Uma das idéias mais debatidas e analisadas por Paul Crutzen, ganhador do Prêmio Nobel de Química, consiste em injetar regularmente grandes quantidades de partículas de sulfato na estratosfera para bloquear os raios solares e esfriar a superfície do globo.

O projeto se inspira nas erupções vulcânicas, que despejam enormes quantidades de partículas de enxofre na atmosfera e que no passado foram responsáveis por baixar as temperaturas da Terra várias vezes.

Efeito colateral


No entanto, essas erupções também colaboraram para reduzir temporariamente a camada de ozônio, e por isso Simone Tilmes e sua equipe decidiram analisar, por meio de modelos virtuais, o impacto que grandes quantidades de sulfato produziriam se lançados na estratosfera.

O estudo mostrou que as injeções artificiais de sulfato provavelmente destruiriam entre 25% e 75% da camada de ozônio sobre o Ártico, afetando grande parte do hemisfério Norte, devido à circulação atmosférica.

Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/folha/ambiente/ult10007u395412.shtml