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quinta-feira, 1 de março de 2012

Texto - Os jovens “caras pintadas” e os jovens “hashtag”



Há umas duas semanas li uma frase que me fez refletir e me encorajou a escrever este texto. A frase dizia mais ou menos assim: "No passado os jovens pintavam a cara e sairam às ruas e derrubaram um presidente. Hoje eles usam uma #hashtag com fora Sarney e acham que estão arrasando". Ai, ai, ai ... que frase forte. Afinal, o que esta frase tem de verdade? O que tem de exagero? Concordo? Discordo?
Pois bem, vamos a uma reflexão. Saliento que é apenas o meu ponto de vista, ficando você livre para discordar e tecer seus comentários sobre esta minha reflexão.

Os jovens dos últimos anos estão acomodados ou são vítimas da tecnologia, que veio facilitar as coisas? As Redes Sociais tornaram nossos jovens amorfos (sem vivacidade, sem energia, inativos)?, afinal de contas basta ficar em frente de um computador, conectar, escrever, publicar e pronto. O que está acontecendo?

Acredito que não se trata de saber quem está errado ou certo. Sou da opinião que cada época ou geração tem as suas armas e ferramentas para protestar e produzir os efeitos desejados. É óbvio que na época dos "caras pintadas" a atitude mais visível para aquele período era fazer o que eles fizeram. Foi uma atitude única, que levou milhares de pessoas às ruas, empunhando faixas, bandeiras do Brasil, vestindo a cor preta e pintando o rosto de verde e amarelo.Quem não iria notar, sobretudo com o resultado que teve, com a queda de um presidente? Naquele momento, depois de tanta pressão, o Congresso optou pelo “Impeachment” do Presidente da nação. Este ato teve uma grande visibilidade perante a sociedade e perante o mundo. Foi notícia em todas as TV´s do Brasil e do Mundo; teve lugar na imprensa nacional e internacional. Dessa forma, até os dias de hoje os "caras pintadas" são recordados.

E hoje? Temos jovens que têm muito mais que tintas para pintar seus rostos. Temos jovens que dominam a tecnologia e que têm a sua frente meios modernos, rápidos e eficazes; têm as Redes Sociais para imprimir um ritmo veloz e em poucos minutos atingir milhares de pessoas espalhadas por todo o mundo. E então, o que está faltando? A diferença está nos meios ou nos jovens?

Por que os jovens foram às ruas com as caras pintadas e derrubaram um Presidente da República e nos dias atuais não derrubaram o Presidente do Senado com uma #hashtag?

A minha pergunta vai a você leitor, jovem, amigo e crítico: os jovens mudaram? Os jovens se acomodaram? ou não temos mais políticos com coragem e vergonha na cara para derrubar qualquer um que seja corrupto e engana o povo a cada dia? Por que apenas o jovem leva a culpa? É uma questão de pintar a cara ou colocar uma hashtag no twtter ou é uma questão de VERGONHA NA CARA dos nossos representantes legais que estão lá no poder? Será que é necessário derrubar presidentes, sair às ruas, pintar a cara, para valorizar os nossos jovens? E as outras coisas que os jovens fazem e não são vistos ou reconhecidos? Ora, pelo menos eles tiveram a coragem de destacar uma #hashtag e fazer milhares de pessoas lerem e repetir ao Brasil todo, que eles estavam descontentes com esses políticos; foi a forma mais visível, que nos dias de hoje representa pintar a cara e sair pelas ruas; aqueles que concordavam com isso repassavam, escreviam e comentavam; tenho a plena certeza de muitos políticos, leram essa #hashtag, que foi comentada na imprensa, foi matéria em muitos sites de notícias, inclusive na revista Veja, porém, aqueles que podiam fazer alguma coisa não fizeram. Os jovens fizeram a sua parte, do modo deles, com as tecnologias e Redes Sociais disponíveis, porém, nossos representantes o que fizeram? Simplesmente colocaram seus rabinhos no meio das pernas e pronto.

Sim, estimado autor da frase que me motivou esta reflexão, os nossos jovens estão arrasando a cada dia com as #hashtag, assim como os caras pintadas arrasaram um dia. Sim, existe um infinito poder nos jovens e nas Redes Socias; só não percebe quem não quer; só não vê quem é cego. Foi através do Twitter e Facebook que milhares sairam às ruas no Egito e derrubaram o presidente; não pintaram as caras; nem foi preciso.

E quantas outras iniciativas os jovens tiveram através das Redes Socias e conseguiram alcançar seus intentos? Quantas empresas se viram em situações delicadas quando seus consumidores resolveram colocar a boca no trombone relatando as péssimas qualidades de seus produtos? Quantas pessoas tiveram que se retratar em público depois que certas verdades foram ditas via Redes Sociais? Quantas iniciativas os jovens tiveram através destas mesmas redes e usando #hashtags que levaram milhares de toneladas de alimentos ao Haiti; quanta solidariedade vimos nos últimos tempos através das redes Socias; quantas #hashtags de solidariedade às vítimas das enchentes etc. Será que preciso escrever mais alguma coisa?

Amigos leitores, jovem "cara pintada" ou não; jovem"hashtag" ou não, faça a sua parte e faça o bem sem olhar a quem, mas não desista NUNCA de lutar por um País mais justo, solidário e humano. Vamos nos unir cada vez mais, escrevendo em nossos blogs, em nosso twitter, facebook, orkut #hashtags pedindo justiça e honestidade a nossos políticos, que na última semana deixaram a FICHA LIMPA de lado, pois a eles isso não interessa. Vamos lá jovens, acredito e confio em todos vocês. Juntos venceremos.

Autor: Ir. João Batista Pereira

Fonte: http://amaivos.uol.com.br/amaivos09/noticia/noticia.asp?cod_canal=31&cod_noticia=17431

sábado, 7 de agosto de 2010

Jogar videogame teria efeito de cocaína


SÃO PAULO- Terapeuta britânico afirma que jogar videogame por duas horas produz o mesmo ‘barato’ que inalar uma carreira de cocaína.

A polêmica entrevista de Steve Pope foi concedida ao jornal inglês The Evening Post.

Segundo ele, está havendo um grande aumento no número de jovens viciados em videogame – este, aliás, seria o vício que mais cresce naquele país.

Uma das explicações apresentadas pelo terapeuta é a de que as pessoas cada vez mais usam os games para escapar do mundo real e acabam viciadas na adrenalina que a atividade libera.

O comportamento que alguns jovens apresentam poderia então ser comparado ao uso da droga, como pular refeições, matar aula e até mesmo roubar dos pais para conseguir comprar mais jogos. Pope cita casos extremos de jovens que atende, como o de um garoto de 14 anos que jogou por 24 horas sem parar e apresentou sinais de desidratação. Quando os pais tentaram tirar o game dele, ele se tornou agressivo e ameaçou se jogar da janela.

Pope diz que atende pelo menos duas crianças por semana que jogam excessivamente – e que mais de duas horas por dia no game produzem o “barato” equivalente a usar uma carreira de cocaína.

Os efeitos seriam tão visíveis que algumas equipes esportivas já estariam se preocupando e proibindo atletas de jogar antes das partidas. Isso porque, nas palavras de Pope, os jogos causariam um “barato natural” que levaria a um desbalanceamento químico no organismo e, consequentemente, diminuiriam a performance em campo.

Pope cita como exemplo a equipe de futebol Fleetwood Town, na qual ele trabalha como psicoterapueta: lá, os dirigentes proibiram os atletas de usar qualquer game pelo menos 24 horas antes de um jogo.

fonte: http://info.abril.com.br/noticias/ciencia/jogar-videogame-teria-efeito-de-cocaina-28052010-10.shl