terça-feira, 26 de novembro de 2013

A importância do "Não sei"

A importância do "Não sei"

Se você ainda não sabe qual é a sua verdadeira vocação, imagine a seguinte cena:
Você está olhando pela janela, não há nada de especial no céu, somente algumas 
nuvens aqui e alí... aí chega alguém que também não tem nada para fazer e pergunta:
- Será que vai chover hoje???
Se você responder "com certeza", a sua área é Vendas, o pessoal de Vendas é o único que sempre tem certeza de tudo.
Se a resposta for "sei lá, estou pensando em outra coisa", então a sua área é Marketing, o pessoal de Marketing está sempre pensando no que os outros não estão pensando.
Se você responder "sim há uma boa probabilidade", você é da área de Engenharia, o pessoal da Engenharia está sempre disposto a transformar o universo em números.
Se a resposta for "depende", você nasceu para Recursos Humanos, uma área em que qualquer fato sempre estará na dependência de outros fatos.
Se você responder "Ah, a meteorologia diz que não", você é da área de Contabilidade, o pessoal da Contabilidade sempre confia mais nos dados no que nos próprios olhos.
Se a resposta for "Sei lá, mas por via das dúvidas eu trouxe um guarda-chuvas", então seu lugar é na área Financeira que deve estar sempre bem preparada para qualquer virada de tempo.
Agora, se você responder "não sei", há uma boa chance que você tenha uma carreira de sucesso e acabe chegando a diretoria da empresa.
De cada 100 pessoas, só uma tem a coragem de responder "não sei" quando não sabe. Os outros 99 sempre acham que precisam ter uma resposta pronta, seja ela qual for, para qualquer situação.
Não sei é sempre uma resposta que economiza o tempo de todo mundo, e pré-dispõe os envolvidos a conseguir dados mais concretos antes de tomar uma decisão.
Parece simples, mas responder "não sei" é uma das coisas mais difíceis de se aprender na vida corporativa. Por quê? Eu sinceramente não sei.

MAX GEHRINGER - Revista Exame

terça-feira, 1 de outubro de 2013

Manual contra o suicídio

A maioria dos suicido são burros.
Não se encontra felicidade, se compartilha! 
Pensar em cometer suicídio não é nada mais do que uma prova de que você tá mais vivo do que nunca!
Tenta fazer o q vc gosta, e busca um equilíbrio mental... 
Tenta isso: Use como um lema na um vida:
Não existe é bom ou ruim. Tudo é vc que cria!
Vê esse video:



(põe a legenda)

domingo, 3 de março de 2013

Romance Matemático

MILLÔR FERNANDES - "Às folhas tantas do livro matemático, um Quociente apaixonou-se um dia doidamente por uma Incógnita. Olhou-a com seu olhar inumerável e viu-a, do ápice à base, uma figura ímpar; olhos rombóides, boca trapezóide, corpo otogonal, seios esferóides. Fez da sua uma vida paralela a dela, até que se encontraram no infinito. "Quem és tu?" - indagou ele com ânsia radical. "Sou a soma dos quadrados dos catetos. Mas pode me chamar de Hipotenusa." E de falarem descobriram que eram – o que, em aritmética, corresponde a almas irmãs – primos-entre-si. E assim se amaram ao quadrado da velocidade da luz numa sexta potenciação, traçando, ao sabor do momento e da paixão, retas, curvas, círculos e linhas senoidais. Escandalizaram os ortodoxos das fórmulas euclideanas e os exegetas do universo finito. Romperam convenções newtonianas e pitagóricas. E, enfim, resolveram se casar, constituir um lar. Mais que um lar, um perpendicular. Convidaram para padrinhos o Poliedro e a Bissetriz. E fizeram planos, equações e diagramas para o futuro, sonhando com uma felicidade integral e diferencial. E se casaram e tiveram uma secante e três cones muito engraçadinhos e foram felizes até aquele dia em que tudo, afinal, vira monotonia. Foi então que surgiu o Máximo Divisor Comum, freqüentador de círculos concêntricos viciosos. Ofereceu-lhe, a ela, uma grandeza absoluta, e reduziu-a a um denominador comum. Ele, Quociente, percebeu que com ela não formava mais um todo, uma unidade. Era o triângulo, tanto chamado amoroso. Desse problema, ela era a fração mais ordinária. Mas foi então que Einstein descobriu a Relatividade e tudo que era expúrio passou a ser moralidade como, aliás, em qualquer sociedade."