segunda-feira, 20 de setembro de 2010

História do escotismo e de seu fundador: Baden Powell



Robert Stephenson Smyth Baden-Powell à luz a 22 de Fevereiro de 1857, (LONDRES) mentor e fundador do escotismo, logo nos primeiros passos da juventude militar, (1876) prestou exames na Academia Militar e logo em seguida por sua aplicação recebeu a patente de Alferes do Regimento de Hussardos n.º 13 e o transferiram para as Índias, então possessão inglesa e desde cedo distinguiu entre seus pares não só pelo zelo no cumprimento dos seus deveres, mas também nas habilidades desportivas e boa camaradagem, culminando em 1883, com a idade de 26 anos, ser elevado a honraria militar de Capitão e Ajudante do Regimento. Em 1893 foi escolhido para uma missão especial contra os Povos Ashanti, (Índias), pois seu Rei nativo estava levando seus discípulos e Estado Indígena a graves complicações sociais e econômicas, quando BADEN POWELL foi enviado como adido militar comandante-em-chefe de uma expedição para restabelecer a ordem dos grupos antagônicos. Marchando com seus homens, POWELL por longos 200 km através de densos bosques e florestas, varando rios caudalosos, o protagonista POWELL com seu pioneirismo aprendeu a maneira prática e útil de construir pontes, sobreviver nas florestas, ouvindo aqui e acolá, ensinamentos e ditos populares como "devagar devagarzinho se apanha o macaquinho" que veio a ser o seu ditado preferido. Engalanou-se com um chapéu de aba larga pela primeira vez na operação dos Ashanti e os nativos chamaram-lhe, por isso, "Kantankye" ou "chapéu grande" e terminada a expedição foi promovido à patente de Coronel e pouco depois se punha a caminho do que ele dizia ser "a melhor aventura da vida "A Guerra dos Matabeles, hoje Zimbabwe, a antiga Rodésia, por onde haviam um grupo de imigrantes ingleses, (colonizadores) considerados pelos nativos como invasores levando-os a sublevação com o massacre de colonos, obrigando-os ao refúgio nas montanhas, perdendo seus bens e até entes queridos. Os nativos, também em guerra, refugiaram-se nas mesmas regiões dos colonos, mas sabiam os segredos das montanhas. Havia lugares difíceis de atingir, pois as suas grandes rochas ofereciam muitos perigos e Powell foi encarregado da explorar aquelas terras, mas sua missão não era fácil, pois tinha de descobrir o paradeiro do inimigo e o que era mais difícil, como atingir suas fortalezas. Perdeu muitas noites nas expedições de exploração, mas era tão bem sucedido, que quase sempre guiava os soldados ao lugar ideal para o ataque. Desenhou mapas de grande valor na estratégia militar e foi durante esta campanha que ele se tornou conhecido como um grande explorador e os povos nativos, os Matabeles o intitularam de "Impisa", "o lobo que não dorme".



Mas Powell era um sorrateiro lobo e sabia que gritavam com ódio o seu nome e o ameaçavam com toda a espécie de torturas caso o capturassem e suas experiências de observação e dedução, bem como muitos dos episódios que viveu, foi por ele mais tarde aproveitados na educação dos jovens Escoteiros, os filhos do LOBO QUE NÃO DORME. Em seguida confiaram ao LOBO o comando do Regimento de Dragões 5, então em serviço na Índia e muito lastimou, mas fiel as ideais militares da FORÇA MILITAR DA INGLATERRA dedicou de corpo e alma ao novo trabalho, com entusiasmo e eficiência. Procurou que os seus soldados encontrassem a felicidade mesmo nas dificuldades e procurou conquistar-lhes rapidamente a confiança. A realização mais importante de BADEN POWELL foi seus métodos de treinamento e dedicação a estratégia militar, e dividia seis soldados em pequenas unidades de meia dúzia, gerando daí, a que nós depois no Escotismo chamaríamos Patrulhas - sob o comando de um deles - o nosso Guia de Patrulha. Aqueles que melhor desempenhassem os seus deveres tinham o privilégio de usar uma insígnia especial - uma Flor de Lis - que na bússola indica o rumo do Norte. Em 1899 POWELL regressou à Inglaterra e arquitetou outro empreendimento, sempre nas lições trazidas da Índia, em especial, o manuscrito de um pequeno livro chamado "Aids to Scouting" ("Auxiliar do Explorador") que continha as palestras que fizera aos seus soldados, com muitos exemplos de observação e dedução. Antes que o livro fosse publicado, já ele estava de novo a caminhos da África do Sul, onde se preparava uma Guerra com os Boers. Chamara-lhe a atenção, para seu orgulho militar e de cavalheiro, que seu livro "Aids to Scounting" tinha sido adotado como compêndio na educação da juventude inglesa, e um dos precursores do escotismo, Sir William Smith, fundador da Brigada dos Rapazes, pediu a POWELL que adaptasse os métodos de exploração à formação dos jovens. POWELL sem rogar, estudou um plano e em 1907 fez um acampamento experimental na ilha de Brownsea, com duas dezenas de rapazes de todas as classes. Este acampamento foi tão bem sucedido que resolveu escrever tudo o que tinha ensinado à volta do "Fogo de Conselho". Assim nasceu o "Escotismo para Rapazes".



Foi primeiro publicado em fascículos quinzenais, nos primeiros meses de 1908. Os rapazes buscavam-no por toda a parte e rapidamente formaram Patrulhas com os seus amigos. O número cresceu depressa – e pelos fins de 1908, havia 60.000 Escoteiros, causando, inclusive, problemas de ordem material, pois o LOBO QUE NÃO DORME teve que se esforçar muito para conseguir insígnias, uniformes, cartões de filiação, tamanho o sucesso alcançado pelo escotismo nos ideais fundados do grande militar BADEN POWELL. Seu movimento cresceu tanto que em 1910, compreendeu-se que o escotismo seria a obra a construir os novos cérebros e uma juventude sadia. Baden Powell vendo o crescimento do escotismo e levado por esse idealismo exonerou-se das Armas Inglesas, onde havia chegado ao galardão de Tenente-General, e em uma segunda etapa, voltou-se inteiramente a consolidação de seus ideais no escotismo. OS LOBOS NUNCA DORMEM.

ENTENDA O BUREAU - O SÍMBOLO DO ESCOTISMO



Fonte: http://www.gebrapa.com.br/index1.htm

Possivel saida para o aquecimento global, esfriar a Terra artificialmente é projeto perigoso, diz estudo


A injeção de partículas de sulfato na estratosfera terrestre para combater o aquecimento global, como planejam alguns cientistas, poderia prejudicar seriamente a camada de ozônio. A conclusão é de um estudo divulgado nesta quinta-feira (24) nos Estados Unidos.

"Tentar resfriar artificialmente o planeta [com injeções de sulfato na alta atmosfera] poderia ter efeitos secundários perigosos (...), que destruiriam a camada de ozônio", explicou Simone Tilmes, do Centro Nacional de Pesquisa Atmosférica (NCAR) americano, principal autora do estudo, publicado na "Science Express", edição on-line da revista americana "Science".

"Em um momento em que as mudanças climáticas representam uma grande ameaça, são necessárias mais pesquisas antes de nos lançarmos em tentativas de solucionar o problema com a geoengenharia", afirmou.

A cientista explica que a injeção regular de sulfato na estratosfera, camada atmosférica situada entre 10 km e 50 km de altitude, poderia gerar perdas importantes de ozônio sobre o Ártico e atrasar em 30 anos a 70 anos a reconstituição da camada de ozônio danificada sobre a Antártida.

O ozônio é uma molécula peculiar. Na base da atmosfera, ela é produzida pela poluição, principalmente de automóveis, e prejudica a saúde. Na estratosfera, onde se forma naturalmente, tem ao contrário um efeito protetor para a biosfera, bloqueando os raios solares UV-B responsáveis pelo câncer de pele.

Alternativas


Nos últimos anos, climatologistas têm recorrido à geoengenharia na tentativa de encontrar soluções para o aquecimento do planeta e minimizar as conseqüências mais graves das mudanças climáticas, provocadas pela acumulação de gases de efeito estufa.

Essas medidas, no entanto, seriam apenas complementares aos esforços mundiais para reduzir as emissões de gases poluidores.

Uma das idéias mais debatidas e analisadas por Paul Crutzen, ganhador do Prêmio Nobel de Química, consiste em injetar regularmente grandes quantidades de partículas de sulfato na estratosfera para bloquear os raios solares e esfriar a superfície do globo.

O projeto se inspira nas erupções vulcânicas, que despejam enormes quantidades de partículas de enxofre na atmosfera e que no passado foram responsáveis por baixar as temperaturas da Terra várias vezes.

Efeito colateral


No entanto, essas erupções também colaboraram para reduzir temporariamente a camada de ozônio, e por isso Simone Tilmes e sua equipe decidiram analisar, por meio de modelos virtuais, o impacto que grandes quantidades de sulfato produziriam se lançados na estratosfera.

O estudo mostrou que as injeções artificiais de sulfato provavelmente destruiriam entre 25% e 75% da camada de ozônio sobre o Ártico, afetando grande parte do hemisfério Norte, devido à circulação atmosférica.

Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/folha/ambiente/ult10007u395412.shtml